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      Reduc: petroleiros em greve reduzem produção

      Refinaria de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, está operando com menos da metade do seu efetivo, no segundo dia da greve nacional dos petroleiros; apenas 2 mil funcionários, de um total de 7 mil, conseguiram trabalhar hoje; paralisação é pela suspensão do leilão do Campo de Libra, marcado para a próxima segunda-feira

      Refinaria de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, está operando com menos da metade do seu efetivo, no segundo dia da greve nacional dos petroleiros; apenas 2 mil funcionários, de um total de 7 mil, conseguiram trabalhar hoje; paralisação é pela suspensão do leilão do Campo de Libra, marcado para a próxima segunda-feira (Foto: Gisele Federicce)
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      Da Agência Brasil

      Rio de Janeiro – A Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), na Baixada Fluminense, está operando com menos da metade do seu efetivo, no segundo dia da greve nacional dos petroleiros. Não houve troca de turno a zero hora de hoje e os funcionários foram impedidos de entrar na refinaria. Além disso, um acampamento montado em frente ao portão principal da refinaria chama atenção para a greve. Apenas 2 mil funcionários, de um total de 7 mil, conseguiram trabalhar hoje (18).

      Segundo o presidente do Sindicato dos Petroleiros de Duque de Caxias, Simão Zanardi, cerca de 110 trabalhadores estão retidos na Reduc. A greve teve adesão de 60% dos funcionários do setor administrativo, o que corresponde a 400 funcionários. O sindicato proibiu a entrada de caminhões e carros na refinaria e, com isso, a venda de produtos como enxofre e óleos combustíveis está suspensa, segundo o sindicalista.

      De acordo com informações do sindicato, está paralisada a produção de óleo lubrificante, considerado não essencial para a população. Ainda de acordo com o sindicato, foi pedida a manutenção em 30% do bombeio de gás e óleo. A Reduc é uma das maiores refinarias do Brasil em capacidade instalada de refino de petróleo.

      Os petroleiros em greve pedem a suspensão do leilão do Campo de Libra, marcado para a próxima segunda-feira (21). A categoria também é contra a terceirização de mão de obra, e reivindica aumento de 16,53% no salário-base.

      "Não permitiremos que o petróleo seja entregue a China ou seja lá quem for. O petróleo é nosso, tem um valor muito grande, ele precisa ser aplicado aqui, em educação e saúde. E não para atender a interesses políticos", disse Zanardi.

      Edição: Beto Coura

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