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Sudeste

Região serrana ganha mapas com rotas de fuga

Municípios de Nova Friburgo, de Petrópolis e de Teresópolis agora têm mapas para auxiliar a retirada de moradores em situações de risco causadas por desastres climáticos, como as fortes chuvas que, em 2011, provocaram mortes nas três cidades

Imagem aérea mostra a encosta de uma colina, onde ocorreu um deslizamento de terra em Nova Friburgo, RJ (Foto: Gisele Federicce)
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Cristina Indio do Brasil
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Os municípios de Nova Friburgo, de Petrópolis e de Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, ganharam nesta quinta-feira 14 mapas para auxiliar a retirada de moradores em situações de risco causadas por desastres climáticos, como as fortes chuvas que, em 2011, provocaram mortes nas três cidades.

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Os mapas com rotas de fuga, que fazem parte do trabalho feito pelas secretarias de Estado do Ambiente (SEA) e de Defesa Civil com a participação da comunidade, foram lançados hoje (14) em Itaipava, distrito de Petrópolis.

Segundo o secretário de Ambiente, Carlos Minc, as comunidades que vivem nestes locais podem identificar onde estão os maiores problemas. "É a comunidade que pode dizer onde o rio enche, onde é que está a ponte que não dá para passar por ela. Tem que ter uma rota alternativa. E, junto com Defesa Civil, dizer onde está a igreja, que, por ser mais alta, pode ser um ponto de abrigo. Onde estão os deficientes, as grávidas, as pessoas que, em caso de uma desgraceira de enchente, tem que levar para lá [a um local seguro]. Este mapa é humanizado é construído com olhar comunitário e com a eficiência dos oficiais da Defesa Civil", defendeu.

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A superintendente de Educação Ambiental da SEA, Lara Moutinho da Costa, disse que foram selecionados 60 voluntários entre a população dos três municípios. Eles se formaram em monitores socioambientais depois de completarem cursos de capacitação realizados pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), durante um ano e meio. "Conseguimos selecionar 60 mais interessados em ser agentes multiplicadores dos conhecimentos, não só da educação ambiental voltada para a gestão participativa do ambiente, mas a todos os assuntos relacionados à defesa civil, a risco de acidentes e desastres e à redução dos danos ambientais gerados pelos desastres", explicou a superintendente.

Para Lara Moutinho da Costa, o curso, inédito no Brasil, foi bem estruturado e um exemplo disso é que oito monitores fizeram concurso público, sete deles passaram e se tornaram agentes da Defesa Civil. "Dá para ver a qualidade técnica do curso de formação. A educação ambiental voltada para a prevenção e o enfrentamento de acidente e desastre é uma novidade no Brasil, que não tem uma cultura de defesa civil como tem no Japão", destacou.

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O secretário Carlos Minc prometeu que até o fim do ano as duas secretarias vão analisar a extensão do programa a outros municípios que também enfrentam dificuldades com eventos climáticos extremos. "Nós resolvemos que vamos pegar esta experiência já concluída em Petrópolis , Teresópolis e Friburgo e levar para todos os municípios que tenham algum tipo de risco".

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