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      Responsável pelo Facebook no Brasil responderá por obstrução da Justiça

      Delegado Marcos Gomes, da 62ª Delegacia de Polícia em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, afirmou nesta terça-feira, 19, que iniciará investigação da pessoa responsável pelo Facebook no Brasil pelo crime de obstrução de Justiça; delegado está atendendo à decisão da juíza Daniela Barbosa de Souza, que ordenou a suspensão do aplicativo de mensagens Wahtsapp em todo o País; juíza informou que o Facebook não cumpriu, por três vezes, ordem judicial para que interceptasse mensagens de Whattsapp referentes a uma investigação em curso na 62ª DP; nome do investigado não foi divulgado

      Delegado Marcos Gomes, da 62ª Delegacia de Polícia em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, afirmou nesta terça-feira, 19, que iniciará investigação da pessoa responsável pelo Facebook no Brasil pelo crime de obstrução de Justiça; delegado está atendendo à decisão da juíza Daniela Barbosa de Souza, que ordenou a suspensão do aplicativo de mensagens Wahtsapp em todo o País; juíza informou que o Facebook não cumpriu, por três vezes, ordem judicial para que interceptasse mensagens de Whattsapp referentes a uma investigação em curso na 62ª DP; nome do investigado não foi divulgado (Foto: Aquiles Lins)
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      Rio 247 - O delegado Marcos Gomes, da 62ª Delegacia de Polícia em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, afirmou nesta terça-feira, 19, que iniciará investigação da pessoa responsável pelo Facebook no Brasil pelo crime de obstrução de Justiça. O delegado está atendendo à decisão da juíza Daniela Barbosa Assunção de Souza, da primeira instância, que, na manhã desta terça-feira, ordenou a suspensão do aplicativo de mensagens Wahtsapp em todo o País. A juíza e o delegado não informaram o nome da pessoa que será investigada por dificultar as investigações.

      A juíza informou que o Facebook não cumpriu, por três vezes, ordem judicial para que interceptasse mensagens de Whattsapp referentes a uma investigação em curso na 62ª DP.

      Em nota distribuída pela Polícia Civil, o delegado Marcos Gomes disse que a investigação que motivou o bloqueio do Whattsapp corre em sigilo. A polícia apura prática de crimes por uma organização que atua na cidade da Baixada Fluminense. " Apesar da decisão judicial, a empresa responsável pelo aplicativo não cumpriu a determinação, motivo pelo qual a Juíza de Direito da 2ª Vara Criminal de Duque de Caxias determinou a suspensão imediata do serviço do referido aplicativo, bem como a imposição de multa diária no valor de R$ 50 mil até o efetivo cumprimento da ordem de interceptação", diz a nota da Polícia Civil.

      Em março deste ano, o vice-presidente do Facebook para a América Latina, Diego Dzodan, passou uma noite preso sob acusação de obstruir investigações criminais. O executivo, argentino radicado do Brasil, foi detido por determinação da Justiça de Lagarto, em Sergipe.

      Esta é a terceira suspensão do Whattsapp no Brasil por ordem judicial. A primeira aconteceu em dezembro de 2015, com o bloqueio determinado pela Justiça de São Bernardo do Campo (SP). No dia seguinte, liminar do Tribunal de Justiça do Estado suspendeu o bloqueio. Em maio passado, o funcionamento do aplicativo foi suspenso por decisão da Justiça de Largato, decisão derrubada pelo Tribunal de Justiça de Sergipe.

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