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Sudeste

Rio tem projeto para atuar contra onda de calor

Com a meteorologia indicando que as temperaturas não sairão da casa do 40 Cº neste verão, além da tendência de aumento para os próximos anos, a Prefeitura do Rio de Janeiro está lançando o programa Rio Resiliente; projeto mapeou inicialmente as áreas mais quentes e agora está focado na criação de procedimentos no caso de o Rio registrar o fenômeno; objetivo é diminuir os impactos do calor na saúde, esclarecendo e estimulando a hidratação, por meio da ingestão de líquidos, e preparando unidades de saúde; este ano, na Índia e no Paquistão, as ondas de calor elevaram os termômetros para 45ºC, matando cerca de 3 mil pessoas

Com a meteorologia indicando que as temperaturas não sairão da casa do 40 Cº neste verão, além da tendência de aumento para os próximos anos, a Prefeitura do Rio de Janeiro está lançando o programa Rio Resiliente; projeto mapeou inicialmente as áreas mais quentes e agora está focado na criação de procedimentos no caso de o Rio registrar o fenômeno; objetivo é diminuir os impactos do calor na saúde, esclarecendo e estimulando a hidratação, por meio da ingestão de líquidos, e preparando unidades de saúde; este ano, na Índia e no Paquistão, as ondas de calor elevaram os termômetros para 45ºC, matando cerca de 3 mil pessoas (Foto: Voney Malta)
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Isabela Vieira/Agência Brasil - Uma das cidades mais quentes do país, o Rio de Janeiro, onde a temperatura bateu mais um recorde nessa sexta-feira (16),chegando a 42,8 graus Celsius (Cº), a prefeitura prepara um plano para lidar com eventuais ondas de calor.

Comum na Europa, o fenômeno aumenta problemas de saúde, ocasionando, principalmente, a mortalidade de idosos e crianças. Este ano, na Índia e no Paquistão, as ondas de calor elevaram os termômetros para 45ºC, matando cerca de 3 mil pessoas.

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Como a previsão da meteorologia indica que as temperaturas não sairão da casa dos 40 Cº neste verão, com tendência de aumento para os próximos anos, reflexo das mudanças climáticas, o programa Rio Resiliente quer diminuir os impactos do calor na saúde, esclarecendo e estimulando a hidratação, por meio da ingestão de líquidos, e preparando unidades de saúde.

 “ É basicamente uma questão de informar à população, atender os idosos, que geralmente moram sozinhos, e garantir que equipamentos públicos estejam preparados”, esclareceu o economista Sérgio Besserman, presidente do Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos.

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Sob a coordenação do Centro de Operações, o projeto mapeou inicialmente as áreas mais quentes e agora está focado na criação de procedimentos no caso de Rio registrar o fenômeno.

“ Embora não tenhamos qualquer informação sobre o fenômeno de ondas de calor por aqui , sabemos que será um verão sujeito ao imprevisível, como ocorreu no Hemisfério no Norte”, lembrou Besserman .

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De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), por causa do El Niño – fenômeno que aquece as águas do oceano Pacífico e descontrola o clima –, a tendência é que o calor não diminua, mesmo em estações mais amenas, como o inverno.

“Tivemos um outono bastante quente, com temperatura média de 35º, inverno com alta de 40º, em 18 de setembro, e a agora recorde atrás de recorde,” destacou a meteorologista Marlene Leal de Almeida Souza.

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O aumento das temperaturas é uma das consequências do aquecimento global, causada pela emissão de gases do efeito estufa. Além de descontrolar o clima, potencializa a transmissão de doenças como malária e leishmaniose e gera alergias e estresse, segundo relatório que será apresentado em Paris, em novembro, durante a Conferência do Clima.

O documento projeta aumento na temperatura de até 3,4 graus Celsius (Cº) até 2080, no Rio de Janeiro, e de 3,9% em São Paulo , na média mundial, que deve variar entre 1º C e 4º C. A cidade mais quente da América Latina deverá ser a Cidade do México, com alta de 4,2°C.

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