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Sudeste

Rio vira praça de guerra em ato contra a privatização da Cedae

Policiais e manifestantes entraram em confronto em frente a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) nesta tarde; protestos são contra as medidas de ajuste fiscal do estado, que devem ser votadas nos próximos dias; já há feridos e testemunhas relatam pessoas caídas no chão; policiais usam gás lacrimogêneo; o prédio da Alerj está cercado por grades desde esta terça (31) e é protegido por 500 agentes; assista ao vídeo da Midia Ninja

Policiais e manifestantes entraram em confronto em frente a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) nesta tarde; protestos são contra as medidas de ajuste fiscal do estado, que devem ser votadas nos próximos dias; já há feridos e testemunhas relatam pessoas caídas no chão; policiais usam gás lacrimogêneo; o prédio da Alerj está cercado por grades desde esta terça (31) e é protegido por 500 agentes; assista ao vídeo da Midia Ninja (Foto: Aquiles Lins)
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Sputnik Brasil - Helicópteros sobrevoavam a avenida Rio Branco enquanto pedaços de madeira eram queimados por manifestantes. Pedras foram arremessadas contra ônibus aos gritos de "Fora Pezão".

Assim foi a tarde do Rio de Janeiro em um dos maiores protestos do ano contra o governo estadual e o chamado "Pacote de maldades" que aumenta a parcela de contribuição da previdência a servidores estaduais, institui a criação de alíquotas extraordinárias, a suspensão de reajustes salariais e a privatização de estatais.

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Presente no protesto, Ronaldo (que não forneceu sobrenome por medo de represálias da chefia) trabalha na Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) há 21 anos. Ele participava das manifestações contra a privatização da companhia, medida marcada para ir à votação dos deputados estaduais na próxima terça-feira (7).

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"Não temos medo, mas estamos na luta por dignidade dos trabalhadores e também pelo fornecimento de água de qualidade a preço justo pela população. Se a Cedae for privatizada, as taxas vão aumentar, todo mundo vai pagar o pato por essa irresponsabilidade nas contas do nosso estado", disse o manifestante à Sputnik Brasil.

A entrevista, porém, teve de ser interrompida quando um policial ameaçou disparar balas de borracha na Reportagem e no manifestante que concedia a declaração. Uma bomba de gás lacrimogêneo foi disparada próximo ao local para dispersar a imprensa e os manifestantes.

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Aos gritos, Ronaldo pedia aos policiais o direito de discordar. "O Governo do Estado não pode tirar o direito legítimo da sociedade civil de ser contra as medidas que toma. A Alerj está cercada de barreiras. Queremos representatividade".

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Foto: Regina Risemberg/Reprodução

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Reeleição

Os protestos marcam a recondução de Jorge Picciani (PMDB) à presidência da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Picciani é o principal aliado do governador Luiz Fernando Pezão na votação do pacote que tenta salvar as contas do Rio.

 

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A Polícia formou um cordão de isolamento em torno da Casa legislativa, impedindo que os cerca de 2 mil manifestantes se aproximassem do local.

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