Rocinha tem mais tiroteios e escolas suspendem aulas na segunda
A comunidade da Rocinha, na zona sul do Rio, voltou a registrar tiros, no fim da tarde desde domingo, 24; desde a sexta-feira, a favela é alvo de operação das Forças Armadas com a Polícia Militar; o objetivo é prender traficantes ligados a Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, e Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, que disputam o tráfico local. Na véspera, confrontos entre criminosos, policiais e militares ocorreram na favela e em outros pontos da cidade. Três suspeitos morreram, nove foram presos e pelo menos 18 fuzis foram apreendidos; por medida de segurança, pelo menos oito escolas, entre públicas e particulares, localizadas na região da comunidade da Rocinha não funcionarão na segunda-feira, 25, por causa da ocupação policial e militar da favela
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Rio 247 - Depois de um dia calmo – o primeiro em uma semana-, a comunidade da Rocinha, na zona sul do Rio, voltou a registrar tiros, no fim da tarde desde domingo, 24. Policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) afirmaram que o tiroteio não deixou feridos.
Desde a sexta-feira, a favela é alvo de operação das Forças Armadas com a Polícia Militar. O objetivo é prender traficantes ligados a Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, e Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, que disputam o tráfico local. Na véspera, confrontos entre criminosos, policiais e militares ocorreram na favela e em outros pontos da cidade. Três suspeitos morreram, nove foram presos e pelo menos 18 fuzis foram apreendidos, além de granadas, munições e drogas.
Nas redes sociais, foram compartilhadas neste domingo fotos que seriam de casas invadidas ilegalmente por policiais e militares na Rocinha. São imagens de portas arrombadas e casas reviradas, acompanhadas de relatos de supostas agressões verbais e físicas contra moradores e de roubo de pertences pessoais, como celulares e pares de tênis.
Por medida de segurança, pelo menos oito escolas, entre públicas e particulares, localizadas na região da comunidade da Rocinha não funcionarão na segunda-feira, 25, por causa da ocupação policial e militar da favela. Cinco escolas, duas creches e um Espaço de Desenvolvimento infantil (EDI) estão fechadas, deixando sem aulas cerca de 2.500 alunos.
As informações são de reportagem de Roberta Jansen, Denise Luna, Roberta Pennafort e Wilson Tosta no Estado de S.Paulo.
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