‘Seria a ousadia das ousadias criminalizar Lula’
Deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) aponta "muitos elementos de um Estado de exceção" e "de desrespeito à ordem jurídica" na Operação Lava Jato e afirma que "seria a ousadia das ousadias criminalizar um ex-presidente da República com base em delações de delinquentes"; ele comentou a declaração do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró de que Lula o teria indicado para uma diretoria na BR Distribuidora por "gratidão"; "O relato de advogados de defesa é que sempre se pergunta acerca do Lula, como se houvesse um direcionamento. Isso é um lixo jurídico. E por que a palavra desse delinquente de nome Cerveró vale mais do que a palavra do presidente, que já disse que isso não é verdade?"

247 – Frequente defensor do governo no Congresso Nacional, o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) vê "muitos elementos de um Estado de exceção" e "de desrespeito à ordem jurídica" na Operação Lava Jato.
Questionado se vê risco de o ex-presidente Lula ser preso, ele afirmou, em entrevista ao jornal O Globo, que "seria a ousadia das ousadias criminalizar um ex-presidente da República com base em delações de delinquentes".
A respeito de trecho da delação do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró divulgado pela imprensa na última semana, de que Lula o teria indicado para uma diretoria na BR Distribuidora por "gratidão", Damous rebateu:
"O relato de advogados de defesa é que sempre se pergunta acerca do Lula, como se houvesse um direcionamento. Isso é um lixo jurídico. E por que a palavra desse delinquente de nome Cerveró vale mais do que a palavra do presidente, que já disse que isso não é verdade?", questionou.
Para o deputado, que sugeriu ao ex-presidente a contratação do criminalista Nilo Batista, "Lula tem sido alvo de atenções persecutórias e, nesse sentido, tem que estar muito bem assistido juridicamente". "É, na verdade, uma defesa da democracia", sustenta. Ele chamou de "absurdo" a transformação de órgãos de Estado em "órgãos de exceção", "fora os vazamentos seletivos".
Leia aqui a íntegra.
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