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      Servidores públicos fazem greve neste 30 de agosto

      Os servidores estaduais do Rio de Janeiro de diversas categorias fazem um dia de luta e paralisações, contra medidas adotadas pelo governo federal e estadual; trabalhadores da educação vão paralisar as atividades, e os da saúde vão realizar mobilizações ao longo do dia, entre outros servidores; em ofício, o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro (Sepe) comunica ao secretário de comunicação sobre a greve de 24h, "como parte de uma greve geral do funcionalismo estadual contra as seguidas medidas do Governo Estadual que tanto afetam os servidores públicos ativos e inativos e como [contra] os atrasos de salários, aumento da alíquota previdenciária e a perda de direitos"

      Os servidores estaduais do Rio de Janeiro de diversas categorias fazem um dia de luta e paralisações, contra medidas adotadas pelo governo federal e estadual; trabalhadores da educação vão paralisar as atividades, e os da saúde vão realizar mobilizações ao longo do dia, entre outros servidores; em ofício, o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro (Sepe) comunica ao secretário de comunicação sobre a greve de 24h, "como parte de uma greve geral do funcionalismo estadual contra as seguidas medidas do Governo Estadual que tanto afetam os servidores públicos ativos e inativos e como [contra] os atrasos de salários, aumento da alíquota previdenciária e a perda de direitos" (Foto: Leonardo Lucena)
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      Jornal do Brasil - Os servidores estaduais do Rio de Janeiro de diversas categorias fazem um dia de luta e paralisações nesta quarta-feira (30), contra medidas adotadas pelo governo federal e estadual. Trabalhadores da educação vão paralisar as atividades, e os da saúde vão realizar mobilizações ao longo do dia, entre outros servidores. 

      Em ofício, o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro (Sepe) comunica ao secretário de comunicação sobre a greve de 24h, "como parte de uma greve geral do funcionalismo estadual contra as seguidas medidas do Governo Estadual que tanto afetam os servidores públicos ativos e inativos e como [contra] os atrasos de salários, aumento da alíquota previdenciária e a perda de direitos".

      Diversas categorias do Serviço Público Federal, como a Fiocruz, também vão aderir à data. O Arquivo Nacional, por exemplo, foi notificado pela Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal sobre a greve. 

      A Associação dos Servidores do Arquivo Nacional (Assan) destaca em nota que "motivos não faltam para a paralisação, entre o desmonte do Serviço Público com os cortes de verbas, os projetos de demissão voluntária de servidores e organização de concursos apenas para servidores temporários, ou mesmo a recente campanha de privatizações". 

      "O país está sendo destruído e o Serviço Público é que vai sofrer diretamente", reforça a associação de servidores, que alertam que terceirizados foram demitidas em junho no Arquivo, e que a diretoria ainda pretenderia efetuar mais demissões. "Como isso também não vai resolver nada, fatalmente demitirá quase todos até o fim do ano."

      A CSP-Conlutas também apoia e participará da luta dos servidores do Rio de Janeiro, e conclamou todas as centrais sindicais, entidades e movimentos sociais para a construção de uma greve geral. A entidade reforça que mais de 200 mil servidores públicos estaduais, entre trabalhadores ativos, aposentados e pensionistas, continuam com os salários atrasados, sem o pagamento do 13º salário do ano passado e enfrentando péssimas condições de trabalho.

      “As pessoas estão sem dinheiro para comer, sem dinheiro para sair de casa. Precisamos falar sobre depressão e casos de suicídio na categoria”, diz a servidora estadual aposentada Maristela Farias, durante ato realizado pela CSP-Conlutas no dia 2 de agosto em solidariedade à categoria.

      Para a central sindical, o cenário é resultado da política de ajuste fiscal aplicada pelos governos, "após falirem o Rio de Janeiro com corrupção, isenção de impostos bilionários às empresas e com a aplicação de uma política a favor dos ricos e poderosos". “Depois de falirem o estado, querem que os trabalhadores e a população sejam novamente penalizados, enquanto os recursos públicos continuam sendo desviados para a corrupção e para o pagamento da dívida pública a grandes banqueiros e especuladores”, afirma Rita de Souza, da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas.

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