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Sudeste

Servidores públicos federais protestam no Rio

Servidores públicos federais de diversas entidades em greve se reuniram, no centro do Rio de Janeiro, em manifestação contra a precarização dos serviços públicos; no local, os grevistas montaram 12 tendas para promover rodas de conversa, aulas públicas e sarau; grevistas são trabalhadores de órgãos ligados à educação, saúde e previdência; de acordo com a presidenta do Associação de Servidores da Fundação Oswaldo Cruz (Asfoc), Justa Helena Franco, a ideia é reunir uma pauta única de reivindicações

Servidores públicos federais de diversas entidades em greve se reuniram, no centro do Rio de Janeiro, em manifestação contra a precarização dos serviços públicos; no local, os grevistas montaram 12 tendas para promover rodas de conversa, aulas públicas e sarau; grevistas são trabalhadores de órgãos ligados à educação, saúde e previdência; de acordo com a presidenta do Associação de Servidores da Fundação Oswaldo Cruz (Asfoc), Justa Helena Franco, a ideia é reunir uma pauta única de reivindicações (Foto: Leonardo Lucena)
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Da Agência Brasil

Servidores públicos federais de diversas entidades em greve se reuniram nesta terça-feira (18) na Praça da Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro, em manifestação contra a precarização dos serviços públicos. No local, os grevistas montaram 12 tendas para promover rodas de conversa, aulas públicas e sarau.

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Os grevistas são trabalhadores de órgãos ligados à educação, saúde e previdência. De acordo com a presidenta do Associação de Servidores da Fundação Oswaldo Cruz (Asfoc), Justa Helena Franco, a ideia é reunir uma pauta única de reivindicações.

"Fazemos parte do Fórum dos Servidores Públicos Federais (SPFs), que congrega 28 sindicatos e mais três federações. É importante que estejamos juntos, porque as propostas do governo atingem todos os SPFs. Nossa proposta é de 27,3% de aumento, que repõe as perdas inflacionárias passadas, mas o governo oferece 21,3% em quatro anos", afirmou Justa Helena.

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O professor de Arquitetura e Urbanismo e presidente da Associação de Docentes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Adufrj), Claudio Rezende Ribeiro, ressaltou que, além da questão salarial, o movimento se mostra contrário ao ajuste fiscal.

"Queremos mostrar um posicionamento firme contra os cortes, que atingem fundamentalmente os recursos destinados à saúde e à educação. Nossa universidade, por exemplo, está com o calendário atrasado, não só por conta da greve, mas porque não tem condições de se manter e pagar suas contas", disse.

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Além dos trabalhadores em greve, o movimento contou também com a participação de estudantes. Aluna do curso de Letras da UFRJ, Luiza Foltran diz que apoia o movimento para ajudar a trazer mais visibilidade da população e acredita que o prejuízo no atraso do calendário letivo é o "menor dos males".

"Eu apoio a greve dos servidores porque ela não é uma opção, mas evidencia um fato grave e uma real necessidade de sobrevivência, de manter os serviços públicos funcionando. Desde o começo do ano os alunos da UFRJ enfrentam problemas por conta do orçamento, que afetaram principalmente os terceirizados e os alunos atendidos por políticas públicas, como cotas e alojamento", acrescentou a estudante.

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Por meio de nota, o Ministério do Planejamento informou que há dois meses o secretário Sérgio Mendonça vem recebendo para negociar todas as entidades sindicais, de forma setorial, em reuniões para tratar de questões específicas de cada categoria.

"As propostas que estão à mesa momento foram apresentadas no dia 20 de julho, em reunião com os sindicalistas no Fórum Nacional das Entidades. Na ocasião, foi reafirmado o índice de 21,3% em quatro anos e proposto adicionalmente reajuste de três benefícios - auxílio alimentação, auxílio creche e plano de saúde complementar", concluiu a nota.

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