STF começa hoje a desmontar os abusos de Marcelo Bretas na Lava Jato do Rio
O julgamento na Segunda Turma do STF deve marcar o início do desmonte dos abusos também praticados pela Lava Jato do Rio, especialmente da 7ª Vara Federal, do juiz Marcelo Bretas, a exemplo do que ocorreu em Curitiba
247 - Após sucessivos adiamentos, o ministro Gilmar Mendes pautou para esta terca-feira, 27, o julgamento, na Segunda Turma do STF, de reclamação que pode anular a denúncia feita pela Lava Jato do Rio contra 26 advogados que, segundo o MPF, teriam recebido recursos ilícitos em forma de honorários através de contratos com a Fecomércio. A operação violou o exercício da profissão de advogado e foi tomada por setores garantistas do Judiciário como um ato desproporcional e arbitrário da autodenominada operação Lava Jato. A reportagem é do portal Agenda do Poder.
O julgamento desta terca-feira deve marcar o início do desmonte dos abusos também praticados pela Lava Jato do Rio, especialmente da 7ª Vara Federal, do juiz Marcelo Bretas, a exemplo do que ocorreu em Curitiba, sob o comando do notório ex-juiz Sérgio Moro.
A reportagem ainda informa que o presidente do STJ, Humberto Martins, pediu e obteve o compartilhamento de um inquérito aberto na corte para investigar Marcelo Bretas e os procuradores do Rio, que deflagraram a operação contra o Esquema $, mirando os advogados que prestavam serviços a Fecomércio, à época presidida por Orlando Diniz.
Na verdade, o ataque às bancas de advocacia fez parte da guerra jurídica entre o presidente da CNC, Antônio Oliveira Santos, e o à época presidente da Fecomércio, Orlando Diniz. Como mostrou ontem a revista Conjur, após a CNC passar a patrocinar palestras de Sérgio Moro e de procuradores por todo o Brasil, Oliveira Santos conseguiu alvejar seu desafeto através do bote, autorizado por Marcelo Bretas, aos escritórios de advocacia quer prestavam serviços ao oponente.
