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'Tapa na cara do Estado', diz Eduardo Paes sobre ataques a ônibus no Rio

O prefeito disse haver um "descontrole" nas políticas de combate à criminalidade no estado

Eduardo Paes (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

247 - O prefeito do Rio de Janeiro (RJ), Eduardo Paes (PSD), disse nesta segunda-feira (2) que os mais de 30 ônibus incendiados na capital mostraram um "descontrole total" na segurança pública do estado. Foi um "tapa na cara do Estado", afirmou o chefe do Executivo carioca durante entrevista à coluna de Mônica Bergamo. Pelo menos 35 ônibus e um trem foram queimados na cidade.

Os incêndios aconteceram após a morte de Matheus da Silva Rezende, conhecido como Teteu e Faustão. Ele morreu em uma troca de tiros com a Polícia Civil. É sobrinho do miliciano Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, na comunidade Três Pontes. A advogada de Faustão, Leonella Vieria, afirmou que estava apurando as informações sobre a morte do cliente e que não iria se pronunciar sobre as acusações do Ministério Público do Rio de Janeiro. 

O prefeito Eduardo Paes pediu apoio do governo federal para evitar novos incêndios e punir os responsáveis pelos ataques. O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), comentou sobre a ação policial. "Demos um duro golpe na maior milícia da Zona Oeste. Além do parentesco com o criminoso, ele atuava como 'homem de guerra' do grupo paramilitar, sendo o principal responsável pelas guerras por territórios que aterrorizam moradores no Rio", afirmou. "O crime organizado que não ouse desafiar o poder do Estado!".