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Sudeste

Tarcisio mantém fim dos livros em São Paulo e diz que pode encadernar powerpoints para o aluno que quiser

Decisão de não aderir a um programa nacional de livros didáticos e oferecer apenas conteúdo digital foi alvo de críticas

Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Foto: Gilberto Marques / Governo do Estado de SP)
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247 - O governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), manteve o fim dos livros impressos nas escolas públicas do estado, mas   anunciou que, se o aluno quiser, poderá estudar com material didático, informa a Folha de S. Paulo. As apostilas serão baseadas no conteúdo digital já em uso nas escolas.

"Nós vamos encadernar [o material] e entregar impresso, encadernado. Ou seja, se o aluno quiser estudar digitalmente, ele poderá, mas também terá a opção de estudar utilizando o conteúdo impresso", afirmou Tarcísio durante a inauguração de uma creche em Biritiba Mirim, na Grande São Paulo. >>> Tarcisio decide manter secretário que vai acabar com os livros nas escolas de São Paulo e diz que ele é "preparadíssimo"

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De acordo com o governador, o governo já preparou mais de 6.000 aulas e a versão digital do material garante o acesso ao mesmo conteúdo em todas as regiões do estado. A mudança na política educacional acontece após a Secretaria de Educação, liderada pelo empresário da área de tecnologia Renato Feder, abrir mão de receber livros do governo federal para os anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) a partir de 2024.

Desde abril, a secretaria tem orientado professores de todas as séries a utilizarem o conteúdo digital produzido pelo governo, que consiste em slides com o conteúdo das disciplinas e atividades a serem desenvolvidas em sala de aula. Embora o material deva ser apresentado aos alunos por meio de televisões, lousas digitais ou projetores, nem todas as salas possuem esses equipamentos, levando os professores a imprimir os slides e distribuí-los para que os alunos possam acompanhar as aulas.

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A decisão de não aderir ao PNLD (Programa Nacional de Livros Didáticos) foi alvo de críticas por parte de educadores e será investigada pelo MP-SP (Ministério Público de São Paulo). Essa é a primeira vez que São Paulo fica fora do programa. 

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