Tarcísio veta projeto para contratação de psicólogos e assistentes sociais para escolas estaduais

Governador alega que texto aprovado pela Alesp é inconstitucional e que a Secretaria de Educação já desenvolve um programa semelhante

Tarcísio de Freitas
Tarcísio de Freitas (Foto: Marcelo S. Camargo/Governo do Estado de SP)


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247 - O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) vetou um projeto aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) que tinha como objetivo autorizar a contratação de psicólogos e assistentes sociais para as escolas públicas da rede estadual.

Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, na justificativa para o veto, assinado na quarta-feira (20), Tarcísio alegou que a Secretaria de Educação já está desenvolvendo o programa "Psicólogos nas Escolas", que prevê a presença de profissionais para atender as unidades de ensino em todas as regiões administrativas do estado. Além disso, o governo alega que o projeto aprovado pela Alesp é inconstitucional, visto que cria atribuições e encargos aos órgãos públicos estaduais, uma prerrogativa que é de competência do Executivo.

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O projeto da Assembleia tinha como propósito regulamentar no âmbito estadual a lei federal 13.935/2019, que estabelece que o poder público deve garantir atendimento psicológico e socioassistencial para os alunos da rede pública de ensino. Em 2019, Jair Bolsonaro (PL) vetou o projeto que deu origem a essa lei, porém, o Congresso derrubou o veto presidencial.

Um dos autores do projeto, o deputado Paulo Fiorilo(PT), criticou a demora do governo Tarcísio em iniciar a contratação de serviços de psicologia e ressalta que a contratação de 550 psicólogos para atender a uma demanda que engloba mais de 5 mil escolas da rede estadual é insuficiente, uma vez que cada profissional ficaria responsável por um contingente de 6.182 alunos.

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Fiorilo também aponta que dos R$ 17 milhões alocados pelo governo para ações de prevenção e proteção nas escolas, nenhum valor foi gasto ou pago até o momento.

A contratação de psicólogos e empresas de segurança privada foi anunciada por Tarcísio em março, após um aluno atacar e matar uma professora e ferir outras quatro pessoas na estadual Thomazia Montoro.

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