TJ-RJ quer reintegração de posse em condomínio
O Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) determinou a reintegração de posse do conjunto habitacional de Guadalupe, no subúrbio da zona norte do Rio; imóveis do programa "Minha Casa, Minha Vida", do Governo Federal, foram invadidos por cerca de 200 famílias; o condomínio fica ao lado da favela Gogó da Ema, em Guadalupe, área considerada violenta, onde traficantes costumam instalar barricadas para dificultar as operações policiais; a Polícia Federal (PF) investiga o caso
Rio 247 – O Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) determinou, na tarde desta quinta-feira (13), a reintegração de posse do conjunto habitacional de Guadalupe, no subúrbio da zona norte do Rio. Imóveis do programa "Minha Casa, Minha Vida", do Governo Federal, foram invadidos por cerca de 200 pessoas. O condomínio fica ao lado da favela Gogó da Ema, em Guadalupe, área considerada violenta, onde traficantes costumam instalar barricadas para dificultar as operações policiais. A Polícia Federal (PF) investiga o caso.
Responsável pela obra, a construtora BR4 afirma que deve ser estabelecido um novo prazo de entrega, que estava prevista para dezembro. Em nota, a empresa informou que as obras foram finalizadas e o condomínio está em fase de legalização. as informações são do G1.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), descartou, nesta quarta-feira (12), a possibilidade de recadastrar os invasores no programa. Segundo o gestor, "aquilo dali é coisa de malandro, vagabundo, tem que retirar e acabou a história. Não vamos cadastrar ninguém".
"O programa 'Minha Casa, Minha Vida' é para pessoas humildes, que se cadastram, esperam pacientemente a sua vez para ter uma casa própria. O que não pode é malandro travestido de pobre, traficante travestido de pobre querer ocupar esse espaço", afirmou o gestor.
Paes negou que tenha construído poucas moradias populares em sua gestão. "Construímos quase 60 mil casas vinculadas ao 'Minha Casa, Minha Vida'. Vamos continuar cadastrando de maneira ordeira as pessoas nos programas da prefeitura. Mas, invasão tem que ter ação da polícia e não pode esperar ação judicial, tem que agir", disse.
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