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Sudeste

Trabalho escravo: quatro chineses são resgatados

Quatro chineses estavam vivendo em situação análoga ao trabalho escravo em pastelarias do Rio, sem direito a receber salário, morando em alojamentos sem qualquer higiene e sem registro na carteira de trabalho, conforme constatou uma operação conjunta de órgãos federais para fiscalizar esses estabelecimentos comerciais, que os resgatou das condições degradantes a que estavam submetidos; a Polícia Federal vai abrir inquérito para apurar a situação desses estrangeiros

Quatro chineses estavam vivendo em situação análoga ao trabalho escravo em pastelarias do Rio, sem direito a receber salário, morando em alojamentos sem qualquer higiene e sem registro na carteira de trabalho, conforme constatou uma operação conjunta de órgãos federais para fiscalizar esses estabelecimentos comerciais, que os resgatou das condições degradantes a que estavam submetidos; a Polícia Federal vai abrir inquérito para apurar a situação desses estrangeiros (Foto: Leonardo Lucena)
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Douglas Correa - Repórter da Agência Brasil

Quatro chineses estavam vivendo em situação análoga ao trabalho escravo em pastelarias do Rio de Janeiro, sem direito a receber salário, morando em alojamentos sem qualquer higiene e sem registro na carteira de trabalho, conforme constatou nesta terça-feira (22) uma operação conjunta de órgãos federais para fiscalizar esses estabelecimentos comerciais, que os resgatou das condições degradantes a que estavam submetidos.

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A Polícia Federal vai abrir inquérito para apurar a situação desses estrangeiros, como eles estão vivendo no Brasil, quem os contratou e a forma como vinham sendo tratados. A ação foi realizada em conjunto pelo Ministério do Trabalho e Emprego,  a Previdência Social, a Polícia Federal e o Procon do Estado do Rio de Janeiro (Procon-RJ), na nona fase da Operação Yulin, que combate o trabalho escravo urbano, tráfico internacional de pessoas e irregularidades em pastelarias no município do Rio de Janeiro, na região metropolitana  e na Baixada Fluminense.

A auditora fiscal do Ministério do Trabalho, Márcia Albernan, listou os aspectos que podem configurar crime nesses locais: “Trabalho forçado, com rapazes trabalhando por horas a fio sem se alimentar, o que os leva a jornada abusiva, o que é proibido. Sem esquecer das condições degradantes do local, como sujeira, produtos vencidos e outros problemas”.

Na ação, o Ministério do Trabalho e Emprego identificou 10 chineses que trabalhavam em pastelarias com algum tipo de irregularidade trabalhista, como falta de carteira de trabalho assinada e condições precárias dos locais onde dormiam, entre os quais os quatro em condições análogas à escravidão.

Das seis pastelarias vistoriadas pelo Procon-RJ, duas foram interditadas e quatro foram autuadas. Em todas foram encontradas irregularidades. Quase 60 quilos de alimentos foram descartados pela fiscalização por estarem com o prazo de validade vencido ou sem higienização.

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A Pastelaria Dong, localizada na Rua da Estrela, 109, no Rio Comprido, zona norte do Rio foi interditada pelos fiscais. Lá, havia gatos na cozinha, além de outras irregularidades nas instalações e alimentos.Também foi interditada Vitória Zhang Pastelaria, localizada na Avenida José Mariano dos Passos, 170, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, onde os fiscais encontraram  2kg de produtos  armazenados no chão, sem especificação da data de vencimento.

As quatro pastelarias autuadas pelo Procon tinham alimentos com prazo de validade vencido, produtos  armazenados fora da geladeira e em locais sem qualquer higiene. A operação recebeu o nome de Yulin – cidade chinesa onde é realizado o Festival de Carne de Cachorro do Soltício de Verão,  no qual,  em 2013, mais de 10.000 cachorros foram comidos pela população -  por ter sido constatado o uso de carne desses animais em pastelarias chinesas na primeira fase da fiscalização, em Belford Roxo. Durante as outras fases da operação, também foram resgatados chineses em condições de trabalho escravo, bem como autuados estabelecimentos com produtos vencidos e condições sanitárias inapropriadas.

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