UFRJ pede apoio ao MEC para recuperar áreas destruídas pelo fogo
O reitor da UFRJ, Roberto Leher, informou que pediu apoio do Ministério da Educação (MEC) para recuperar as áreas da universidade atingidas por um incêndio; as pró-reitorias de Gestão e Governança e de Extensão, instaladas no oitavo andar da reitoria, na Cidade Universitária, na Ilha do Fundão, ficaram destruídas e mais de 8 mil documentos foram perdidos; na próxima segunda feira (10), Leher apresentará ao MEC uma estimativa de custos para recuperar instalações, acervos e equipamentos destruídos no incêndio e instalar escadas de emergência no prédio da reitoria
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O reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Roberto Leher, informou nesta sexta-feira (7) que pediu apoio do Ministério da Educação (MEC) para recuperar as áreas da universidade atingidas por um incêndio na última segunda-feira (3). As pró-reitorias de Gestão e Governança e de Extensão, instaladas no oitavo andar da reitoria, na Cidade Universitária, na Ilha do Fundão, ficaram destruídas e mais de 8 mil documentos foram perdidos.
Na próxima segunda feira (10), Leher apresentará ao MEC uma estimativa de custos para recuperar instalações, acervos e equipamentos destruídos no incêndio e instalar escadas de emergência no prédio da reitoria. Um dos objetivos é solicitar a liberação de verbas extras orçamentárias existentes no ministério para situações emergenciais. Na ocasião, o reitor levará também projetos emergenciais para aperfeiçoar a prevenção de incêndios no Centro de Ciências da Saúde e no Instituto de Química. A universidade também buscará apoio da bancada do Rio de Janeiro no Congresso para modernizar instalações construídas entre as décadas de 1950 e 1970.
A pró-reitora de Extensão, Maria Malta, afirmou que a memória de 35 anos de eventos realizados pelo setor foi perdida, e que a universidade fará um esforço para recuperar os registros de atividades do setor, responsável pelos projetos com escolas, grupos artísticos, movimentos sociais e culturais.
Laudos
Ainda estão sendo aguardados os laudos da Polícia Federal e do Corpo de Bombeiros, mas a universidade também fará avaliações próprias de causas e danos, utilizando o conhecimento de servidores e professores do Centro de Tecnologia, Coppe e Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.
A reitoria avalia que parte das aulas no edifício continuará suspensa por mais 15 dias. Na próxima semana, está prevista a retomada de atividades administrativas no térreo e segundo andar, que possuem subestação elétrica própria. O trabalho nos demais andares depende da substituição de outra estação, localizada na cobertura do prédio, que tem oito andares.
De acordo com o reitor Roberto Leher, “o coração da universidade foi atingido. Nós vamos reconstruir". Ele agradeceu pelo empenho dos servidores desalojados e destacou a solidariedade da comunidade universitária. Leher disse que a primeira grande tarefa será fazer o planejamento da transição de salas, processos e rotina de trabalho.
A administração central da universidade está funcionando provisoriamente no Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza, na Ilha do Fundão.
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