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Sudeste

Variante amazônica já prevalece em São Paulo; “Estamos em guerra”, diz secretário da Saúde

Estudo da USP e do laboratório Dasa mostrou que a variante amazônica, mais transmissível, já está circulando na grande São Paulo; secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, afirma: "Nós precisamos (de) ajuda, porque estamos em guerra."

Hospital Sírio Libanês (SP) (Foto: Reuters/Ricardo Moraes)
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247 - A variante amazônica da Covid-19, mais transmissível, já predomina na Grande São Paulo. Este é o resultado de um estudo do laboratório Dasa e da Universidade de São Paulo (USP). Com três pacientes sendo hospitalizados a cada dois minutos em São Paulo, o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, desabafou: "Nós precisamos (de) ajuda, porque estamos em guerra.""Algumas unidades, infelizmente, já colapsaram", lamentou Gorinchteyn, sem detalhar hospitais ou localização, segundo a CNN. "Não queremos que as pessoas morram sem assistência. O mínimo que podemos dar é dignidade. Nem que a gente coloque em qualquer lugar o cilindro do oxigênio, que distribua a pessoa até mesmo nos corredores. Nós vamos garantir a assistência."

"Vamos continuar abrindo leitos e vagas dentro dos hospitais. Abriremos em qualquer local desses hospitais, seja nos anfiteatros, seja nos laboratórios e seja nos corredores", disse Gorinchteyn. Ao lado dele, o governador paulista, João Doria (PSDB), destacou que um novo hospital de campanha montado dentro de uma unidade hospitalar já existente será anunciado na próxima segunda em entrevista nesta sexta-feira (5).

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O governo já havia adiantado que negociava a contratação de 130 leitos nas dependências de uma instituição privada na região central da capital paulista. De cerca de 8,5 mil leitos que o Estado prevê em funcionamento até o fim de março (hoje são cerca de 8 mil), mais de 1/3 são vagas particulares alugadas.

"Ah, paciente no corredor? Vai ter paciente no corredor. O que nós não queremos é paciente desassistido. Nós vamos dar oxigênio, ampliar a distribuição de respiradores, como nós já temos feito", continuou o secretário.

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Ao falar dessa situação, Gorinchteyn fez um apelo para que conselhos de classe chamem profissionais de saúde a serem voluntários para atuar na linha de frente contra a Covid-19. "Nós precisamos (de) ajuda, porque estamos em guerra."

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