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Sudeste

Visando a reeleição, Paes faz aceno à direita e adia escolha de vice para o próximo ano

Atual prefeito do Rio, Eduardo Paes, tem ampliado defesa em torno da segurança pública e buscado uma aproximação com partidos alinhados ao Centrão

Eduardo Paes (Foto: Reprodução Youtube)
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247 - O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), que tentará a reeleição no próximo ano, mudou a estratégia e adotou uma abordagem que acena para bandeiras da direita. Buscando ampliar suas alianças, Paes também tem se aproximado de lideranças políticas nacionais, mas sem nacionalizar a campanha, tentando atrair partidos do Centrão para evitar depender exclusivamente do apoio do PT. 

Segundo a Folha de S. Paulo, “a  vaga de vice na chapa, cobiçada em razão da possível saída para a disputa do governo estadual em 2026, será decidida na última hora sob influência do cenário eleitoral”. 

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Desde a definição do deputado Alexandre Ramagem como pré-candidato bolsonarista no Rio de Janeiro, Paes tem direcionado seu discurso para temas relacionados à segurança pública e ordem pública, alinhados à direita política. 

Uma das medidas destacadas foi a decisão pública de retomar a internação involuntária de usuários de drogas, argumentando a necessidade de lidar com pessoas nas ruas que se recusam a aceitar qualquer tipo de acolhimento e que, mesmo abordadas pelas autoridades, acabam cometendo crimes.

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No entanto, a escolha de Ramagem como candidato bolsonarista ameaçou as alianças regionais que Paes vinha construindo ao longo de sua gestão. O prefeito abriu espaço para a União Brasil na prefeitura, mas mudanças na liderança do partido no Rio de Janeiro podem impactar essa  estratégia. O presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar, que deixou o PL, está entre os personagens-chave nesse cenário político. Bacellar, convidado para um almoço em que o governador Cláudio Castro cobrou fidelidade em torno da pré-candidatura de Ramagem, descartou apoio a Paes, manifestando sua intenção de concorrer ao governo em 2026 e vendo o prefeito como um potencial adversário.

Paes também busca garantir o apoio da União Brasil em sua coligação contando com a boa relação que tem com o vice-presidente nacional da sigla, Antonio Rueda, e com o secretário-geral, ACM Neto. “Paes também se escora na boa relação com o presidente Lula para não ceder a vice para o PT. Dirigentes do Rio de Janeiro da sigla têm pressionado o prefeito a entregar a vaga a um membro do partido. Uma ala minoritária ameaça embarcar na pré-candidatura do deputado Tarcísio Motta (PSOL). O prefeito, porém, resiste para que sua candidatura não seja lida como do campo da esquerda”, destaca a reportagem.

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A preocupação de Paes se deve, em parte, ao eleitorado com perfil bolsonarista na cidade, que deu maioria de votos a Bolsonaro nas eleições de 2022. O prefeito pretende colocar alguém de seu grupo político na vice, vislumbrando a possibilidade de deixar o cargo em 2026 para disputar o governo estadual.

Apesar da nacionalização das negociações, Paes busca evitar um embate ideológico nacional no Rio de Janeiro, onde a maioria do eleitorado é bolsonarista. A estratégia central é que o pleito se concentre no debate sobre a gestão municipal. 

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