‘Volta de presos de unidades federais facilitaria o tráfico’
O procurador-geral do estado, Leonardo Espíndola, falou sobre os motivos que levaram o MP-RJ a entrar com um pedido no Supremo Tribunal Federal para o estado não receber de volta criminosos que estão em presídios federais; de acordo com Espíndola, esses detentos, mesmo em presídios federais, continuam chefiando o tráfico em suas comunidades de origem; o procurador disse que, se internos voltassem para o estado, a proximidade física, permitira uma eficácia maior para esse domínio dos traficantes
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Rio 247 - O procurador-geral do estado, Leonardo Espíndola, falou nesta terça-feira (3) sobre os motivos pelos quais o Ministério Público do Rio entrou com um pedido no Supremo Tribunal Federal para o estado não receber de volta criminosos que estão em presídios federais. De acordo com Espíndola, esses detentos, mesmo em presídios federais, continuam chefiando o tráfico em suas comunidades de origem. Espíndola afirmou que, se internos voltassem para o estado, a proximidade física, permitira uma eficácia maior para esse domínio dos traficantes.
"A relação desses presos com a comunidade a qual estão inseridos, com comunidades muitas vezes que eles dominam, com seus comparsas, essa proximidade física, sem dúvida nenhuma, permite uma maior possibilidade de manuseio. Esses presos, mesmo em presídios federais, ainda continuam sim a ostentar poder de mando. Quando esses presos vêm para o estado, eles ficam mais próximos ainda das suas facções e dos locais que eles dominam com risco muito maior para a segurança pública", disse ele ao Bom Dia Rio.
"Nós apresentamos ao Supremo Tribunal federal os extratos produzidos pela Secretaria de Segurança a respeito de cada um dos criminosos do rio de Janeiro, que são criminosos conhecidos: Marcinho VP, Nem da Rocinha, Fu da Mineira, dentre outros. O pedido da Secretaria de Segurança para que esses presos continuem em presídios federais onde a população estaria melhor protegida com a segregação dessas pessoas fora desse ambiente", acrescentou.
Após o pedido, o MP-RJ aguarda a decisão do ministro relator da causa, Alexandre de Moraes.
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