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Wadih Damous: caso Orlando Diniz mostra que Lava Jato 'arranca' delações para ter êxito

O ex-deputado Wadih Damous (PT-RJ) criticou a Lava Jato, após a revelação de que procuradores do MPF-RJ orientaram as respostas na delação de Orlando Diniz. "Se alguém ainda tiver dúvida sobre como essas delações são arrancadas, que assista aos vídeos. É assim que se constroem os êxitos da Lava Jato", disse

Wadih Damous (Foto: Edilson Rodrigues - Agência Senado)
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247 - O ex-deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), que também presidiu a Ordem dos Advogados do Brasil no Rio (OAB-RJ), criticou a Lava Jato, após a revelação de que procuradores do Ministério Público Federal (MPF-RJ) orientaram respostas na delação premiada do ex-presidente da Fecomércio-RJ Orlando Diniz.

"Os vídeos com a delação de Orlando Diniz, da Fecormecio, mostram os procuradores ditando o depoimento. Se alguém ainda tiver dúvida sobre como essas delações são arrancadas, que assista aos vídeos. É assim que se constróem os êxitos da Lava Jato", escreveu o ex-parlamentar no Twitter.

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De acordo com vídeos sobre o depoimento de Diniz, o próprio delator afirmou que os contratos com o escritório do advogado Cristiano Zanin Martins foram "legais", mas a procuradora Renata Ribeiro Baptista tenta convencê-lo a dar outra resposta: "Foram formais, mas ilegais".

 

Na semana passada, a Polícia Federal deflagrou uma operação contra escritórios de advocacia, numa operação que investiga desvios do Serviço Social do Comércio (Sesc RJ), do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac RJ) e da Fecomércio-RJ. As ações aconteceram por determinação do juiz Marcelo Bretas, responsável pelos julgamentos da Lava Jato no Rio.

Em entrevista à TV 247, o advogado Cristiano Zanin Martins, que atua na defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apontou um "grande ataque ao Estado Democrático de Direito" na operação da PF. 

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"Invadiu meu escritório, invadiu a minha casa antes de perguntar: 'vocês prestaram os serviços?'. Sob qualquer perspectiva, essa ação realizada é uma grande arbitrariedade, é uma clara tentativa de intimidar a mim e a meus colegas de escritório e uma tentativa também de ofuscar as vitórias que nós tivemos recentemente no caso do ex-presidente Lula no STF, TRF-1 e em diversos juízos", disse.

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