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Zema critica Bolsonaro por alta nos combustíveis: "terceirizar a culpa é repassar a outros aquilo que não consegue resolver"

Um dos últimos bolsonaristas entre os governadores, Romeu Zema (Novo-MG) fez referência ao posicionamento de Jair Bolsonaro, que jogou a culpa no valor do ICMS, cobrado pelos estados, para justificar o aumento no preço dos combustíveis

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Foto: Pedro Gontijo / Imprensa MG)

247 - Um dos últimos bolsonaristas entre os governadores, Romeu Zema (Novo-MG) criticou Jair Bolsonaro, que resolveu culpar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado nos estados pelo aumento no preço dos combustíveis. O litro da gasolina passa dos R$ 7 em alguns municípios do país. No acumulado deste ano até julho, o preço da gasolina aumentou 27,51% e o do diesel, 25,78%, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

"Ao invés de perder tempo com discussões como o aumento do Fundão Eleitoral, Brasília deveria debater a reforma tributária e um novo pacto federativo que permitisse facilitar a redução de impostos. Terceirizar a culpa é repassar a outros aquilo que não consegue resolver", afirmou o chefe do executivo mineiro no Twitter. 

"O ICMS dos combustíveis em Minas é o mesmo desde 2018, quando a gasolina era R$4. O ICMS corresponde a percentual do valor cobrado nos postos, que tem sofrido reajustes constantes da Petrobras, controlada pelo governo Federal. Somente esse ano a Petrobras já subiu em mais de 50% os combustíveis no país", escreveu. 

O governador destacou que os governos estadual não tratam "de política monetária, econômica, dólar ou inflação, que impactam nos preços e são de competência Federal". "A Lei de Responsabilidade Fiscal impede que qualquer governante mexa na receita ou despesa sem outra fonte para compensar. O governo Federal, por exemplo, nos meses que reduziu alíquota sobre combustível, aumentou para ind. química, bancos e na aquisição de carros para PCD", acrescentou.

 

 

 

 

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