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Acareação expõe contradições de delatores

Doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa serão colocados frente a frente em um interrogatório nesta segunda-feira, para esclarecer as "discrepâncias" entre os depoimentos dos dois sobre o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci; sugestão de acareação partiu do próprio doleiro, mas seu defensor, Luiz Gustavo Flores sugeriu que proposta poderia trazer complicações: "É a teoria bosta seca: mexeu, fede"; as contradições são exploradas nas defesas de políticos, na tentativa de enfraquecer as acusações do Ministério Público e também podem beneficiar a senadora Gleisi Hoffmann 

Doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa serão colocados frente a frente em um interrogatório nesta segunda-feira, para esclarecer as "discrepâncias" entre os depoimentos dos dois sobre o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci; sugestão de acareação partiu do próprio doleiro, mas seu defensor, Luiz Gustavo Flores sugeriu que proposta poderia trazer complicações: "É a teoria bosta seca: mexeu, fede"; as contradições são exploradas nas defesas de políticos, na tentativa de enfraquecer as acusações do Ministério Público e também podem beneficiar a senadora Gleisi Hoffmann  (Foto: Roberta Namour)

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247 - O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef vão ser submetidos a uma acareação que deve ocorrer na sede da Polícia Federal (PF) em Curitiba na manhã de segunda-feira (22).

A medida é uma proposta do próprio doleiro para esclarecer as "discrepâncias" entre os depoimentos dos dois sobre o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci e o senador Edison Lobão (PMDB-MA).

A questão foi levantada em audiência entre procuradores da República e delegados da Polícia Federal que atuam na Lava Jato, além de advogados do doleiro. Segundo os procuradores, a proposta de acareação feita pelo próprio doleiro teria sido descartada pelo defensor de Youssef, Luiz Gustavo Flores. Ele teria atacado a sugestão sugerindo que ela poderia trazer complicações: "É a teoria bosta seca: mexeu, fede".

Se ficar provado que um dos dois mentiu, eles podem perder benefícios obtidos no acordo de delação premiada na Lava Jato.

Medida também pode beneficiar a a ex-ministra Gleisi Hoffmann, do PT. Em depoimento prestado na Lava Jato, o delator premiado Rafael Ângulo, que seria o entregador de recursos de Youssef, afirmou não ter conhecimento sobre qualquer fato relacionado à senadora Gleisi. Segundo Youssef, Ângulo teria sido o portador do dinheiro.

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