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Sul

Acusações de Tony Garcia contra ex-juiz suspeito Sergio Moro poderão beneficiar Beto Richa

Ex-juiz suspeito e hoje senador Sergio Moro nega as acusações e qualquer envolvimento em escutas clandestinas, como revelado pelo empresário em entrevista à TV 247

Tony Garcia, Sergio Moro e Beto Richa (Foto: Reprodução/Youtube | Edilson Rodrigues/Agência Senado | Reprodução/Instagram)
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247 - Após o surgimento do depoimento do empresário e ex-deputado estadual Tony Garcia perante a Justiça Federal, começaram a surgir especulações sobre as possíveis consequências das acusações nos processos decorrentes da operação Lava Jato, os quais podem ser anulados devido as suspeitas levantadas. 

Garcia afirmou perante a Justiça Federal do Paraná que atuou como uma espécie de "agente infiltrado" a mando do ex-juiz suspeito e hoje senador Sergio Moro (união Brasil-PR), realizando gravações ilegais de diversas autoridades. Moro, atualmente senador pelo Paraná, nega veementemente as acusações e qualquer envolvimento em escutas clandestinas. A denúncia contra Moro  também foi feita pelo empresário em uma entrevista à TV 247.

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Um dos alvos da Lava Jato foi o ex-governador Beto Richa (PSDB), denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) nas operações Integração e Piloto, ambas sob a jurisdição de Sergio Moro. A primeira operação investigou casos de corrupção relacionados aos contratos e aditivos firmados entre o governo do Paraná e as seis concessionárias de rodovias que atuam no Anel de Integração.

Já a operação Piloto tinha como foco as suspeitas de corrupção no contrato assinado em 2014 entre o governo paranaense e executivos da Odebrecht, para a obra de duplicação da PR-323. O cerne dessa investigação foi uma gravação feita por um empreiteiro durante uma reunião no Palácio Iguaçu, na qual o governo paranaense teria se comprometido com a empresa de Marcelo Odebrecht para direcionar a obra na estrada.

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Tony Garcia alega que o telefone utilizado pelo empreiteiro foi fornecido por ele e que, posteriormente, teve acesso à gravação. Segundo o blog Politicamente, a gravação da operação Piloto não está relacionada às acusações do ex-deputado contra Moro. Da mesma forma, a famosa gravação do episódio conhecido como "tico-tico", que desencadeou a Operação Radiopatrulha, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná (MP-PR). 

Foi o próprio Tony Garcia quem fez a gravação em que Richa diz “já entrou um tico-tico lá que tava atrasado, obrigado”. Segundo a denúncia, “tico-tico” seria a forma de referência ao pagamento de propina. Richa, porém, conseguiu provar neste processo que a gravação foi editada.

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Segundo o blog Politicamente, Garcia teria afirmado que nos dois casos foram de iniciativa dele. O ex-deputado estadual e empresário relembra que era muito amigo de Beto Richa, mas que em alguns casos de corrupção que começavam a pipocar no governo tucano, o ex-governador “estava jogando os amigos aos leões”, disse. E para se proteger resolveu revelar ao Gaeco casos de corrupção do governo de Beto Richa.

“De qualquer maneira, advogados do tucano estarão atentos ao novo depoimento que Tony Garcia dará na próxima sexta-feira (9) à Justiça Federal com acusações contra Moro. Se houver qualquer brecha que levante suspeita sobre a atuação de Moro e dos procuradores da Lava Jato nos processos envolvendo Beto Richa, os advogados vão suscitar a suspeição no Supremo Tribunal Federal (STF) para anular as operações e seus desdobramentos", ressalta a reportagem

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