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Aldemir Bendine vira réu na Lava Jato

O juiz federal Sérgio Moro aceitou nesta quinta-feira (24) a denúncia contra o ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, e mais cinco pessoas, que se tornaram réus na Operação Lava Jato; além de Bendine, tornaram-se réus o doleiro Álvaro José Novis; os irmãos André Gustavo Vieira da Silva e Antônio Carlos Vieira da Silva Júnior, suspeitos de operar os repasses e lavar o dinheiro de propina; e os delatores da Lava Jato Marcelo Odebrecht e Fernando Reis; denúncia tem por base as investigações referentes à 42ª fase da Operação Lava Jato, denominada Operação Cobra, deflagrada no dia 27 de julho

O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, divulga balanço contábil do segundo trimestre de 2015, na sede da companhia, no Rio (Tomaz Silva/Agência Brasil) (Foto: Aquiles Lins)
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Infomoney - O juiz federal Sérgio Moro aceitou nesta quinta-feira (24) a denúncia contra o ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, e mais cinco pessoas, que se tornaram réus na Operação Lava Jato.

Além de Bendine, tornaram-se réus o doleiro Álvaro José Novis; os irmãos André Gustavo Vieira da Silva e Antônio Carlos Vieira da Silva Júnior, suspeitos de operar os repasses e lavar o dinheiro de propina; e os delatores da Lava Jato Marcelo Odebrecht e Fernando Reis.

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A denúncia tem por base as investigações referentes à 42ª fase da Operação Lava Jato, denominada Operação Cobra, deflagrada no dia 27 de julho. O ex-presidente da Petrobras foi preso naquela ocasião.

De acordo com o trabalho do MPF e da Polícia Federal (PF), Bendine pediu à Odebrecht propina de R$ 17 milhões quando ainda era presidente do Banco do Brasil para viabilizar a rolagem de dívida de um financiamento da Odebrecht Agroindustrial. À época, os executivos da empreiteira negaram o pedido por entender que Bendine não teria capacidade de influenciar no contrato.

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Em 2015, pouco antes de assumir a presidência da Petrobras, ainda segundo a investigação, Bendine pediu nova propina à Odebrecht para atuar no interesse da empresa junto à petrolífera. Dessa vez, o ex- presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht e o executivo Fernando Reis optaram por pagar a propina de R$ 3 milhões.

A Força-tarefa afirma que as provas desse acordo foram colhidas em depoimentos de colaboradores e durante as buscas e apreensões feitas na 26ª fase da Lava Jato, denominada Operação Xepa.

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O MPF-PR afirma que o pagamento da propina foi realizado a partir da adoção de mecanismos de lavagem de ativos e parcelado em três entregas em espécie, realizados em apartamento na capital paulista alugado a Antônio Carlos Vieira da Silva. O irmão dele, André Gustavo Vieira da Silva, também operou parte dos pagamentos a Bendine.

Ainda segundo a denúncia, Aldemir Bendine e os operadores financeiros dissimularam os pagamentos de propina ao descobrirem a existência de investigações contra si no âmbito da Lava Jato. Eles declararam que o dinheiro teve origem nas consultorias prestadas à Odebrecht e recolheram impostos relacionados aos serviços. Para a força-tarefa, os acusados tentaram embaraçar as investigações ao cometerem tal ato.

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