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Apoio do PSDB a Temer visa conter Lava Jato?

Em discurso no plenário nesta semana, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) apontou o que seria um "acordão" entre PSDB e PMDB para que, com a saída da presidente Dilma Rousseff, "já haver um governo montado e as coisas pararem por aí, sem mais revanches, e o País tornar à situação de normalidade"; "Qual normalidade? A normalidade de parar as investigações?", questionou Gleisi; segundo o jornalista Rodrigo Vianna, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), ameaçado na Lava Jato, "tenta derrubar Dilma porque Michel Temer prometeu frear investigação"; senador José Serra (PSDB-SP) também declarou, no início da semana, que Temer prometeu não fazer caça às bruxas em um eventual governo; nesta terça, Aécio e Temer se reuniram em São Paulo para discutir o futuro

Em discurso no plenário nesta semana, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) apontou o que seria um "acordão" entre PSDB e PMDB para que, com a saída da presidente Dilma Rousseff, "já haver um governo montado e as coisas pararem por aí, sem mais revanches, e o País tornar à situação de normalidade"; "Qual normalidade? A normalidade de parar as investigações?", questionou Gleisi; segundo o jornalista Rodrigo Vianna, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), ameaçado na Lava Jato, "tenta derrubar Dilma porque Michel Temer prometeu frear investigação"; senador José Serra (PSDB-SP) também declarou, no início da semana, que Temer prometeu não fazer caça às bruxas em um eventual governo; nesta terça, Aécio e Temer se reuniram em São Paulo para discutir o futuro (Foto: Gisele Federicce)
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247 – O apoio do senador Aécio Neves (PSDB-MG) a um eventual governo do vice-presidente, Michel Temer, em caso de impeachment da presidente Dilma Rousseff, pode visar conter as investigações da Operação Lava Jato, que envolvem o tucano. Aécio já foi citado seis vezes em delação premiada, e de acordo com uma lista encontrada na Odebrecht pela PF, divulgada nesta quarta, seu nome está entre os mais de 200 políticos que possivelmente receberam propina da empreiteira.

Em discurso no plenário na última segunda-feira 21, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) denunciou o que seria um "acordão" entre PSDB e PMDB para que, com a saída da presidente Dilma, "já haver um governo montado e as coisas pararem por aí, sem mais revanches, e o País tornar à situação de normalidade". "Qual normalidade? A normalidade de parar as investigações?", questionou Gleisi.

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Outra declaração desta semana que indica a tese do acordo citado por Gleisi veio do senador José Serra (PSDB-SP), segundo quem Temer precisa se comprometer a não concorrer à reeleição, não interferir nas disputas municipais deste ano, não promover uma caça às bruxas e montar um ministério surpreendente. O peemedebista negou negociação com Serra e disse não ter porta-voz. Gleisi mencionou a fala do senador tucano e questionou: "Eu gostaria de perguntar isto: o que é uma caça às bruxas?"

"Então, vão tirar a Presidenta Dilma, vai subir o Presidente Temer, o PSDB vai logo apoiar porque quer um governo de concertação, e vamos parar com esse negócio de investigação de quem quer que seja, não queremos caçar mais bruxas. E aí está tudo certo, porque já tiramos o Lula, já tiramos a Dilma, tiramos o PT, eles pagam por todos os atos de corrupção e nós vamos dar a normalidade ao País, nós, PMDB, parte do PMDB, PSDB e outros partidos que queiram, inclusive o PP, o PTB, todos, como o PMDB, o PP, PTB, com processo na Lava Jato. Pelo que eu entendi, vai parar a caça às bruxas, porque basta servir ao País, na bandeja, a cabeça do Lula e da Dilma e acabamos com o problema de corrupção", declarou ainda a senadora.

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Segundo o jornalista Rodrigo Vianna, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), ameaçado na Lava Jato, "tenta derrubar Dilma porque Michel Temer prometeu frear investigação". Os dois tiveram uma reunião privada ontem em São Paulo para discutir o futuro. Segundo o presidente do PSDB, o diálogo com Temer não deverá se desenrolar em torno de "cargos", mas de "propostas" (leia mais).

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