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      Articulador das delações descarta crime de Lula

      Principal negociador das delações premiadas da Operação Lava Jato no Paraná, procurador Carlos Fernando dos Santos Lima contesta critica da presidente Dilma Rousseff: 'Como não há entre delatados nem Jesus Cristo nem Tiradentes, não há nem Judas nem Silvério, porque não vivemos nem na Roma imperial nem nos tempos de Maria Louca. Vivemos na democracia'; ele afirma também que não existem indícios suficientes para investigar o ex-presidente Lula: “A princípio, nenhum colaborador ou análise indica que as palestras dele não foram prestadas. O fato de estar na lista de prestadores não caracteriza crime”; Lima antecipou que a situação de José Dirceu é "muito ruim"

      Principal negociador das delações premiadas da Operação Lava Jato no Paraná, procurador Carlos Fernando dos Santos Lima contesta critica da presidente Dilma Rousseff: 'Como não há entre delatados nem Jesus Cristo nem Tiradentes, não há nem Judas nem Silvério, porque não vivemos nem na Roma imperial nem nos tempos de Maria Louca. Vivemos na democracia'; ele afirma também que não existem indícios suficientes para investigar o ex-presidente Lula: “A princípio, nenhum colaborador ou análise indica que as palestras dele não foram prestadas. O fato de estar na lista de prestadores não caracteriza crime”; Lima antecipou que a situação de José Dirceu é "muito ruim" (Foto: Roberta Namour)
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      247 - Principal negociador das delações premiadas da Operação Lava Jato no Paraná, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima sai em defesa dos acordos com os réus do processo.

      Em entrevista à 'Folha de S. Paulo', ele diz que a comparação com Joaquim Silvério, feita pela presidente Dilma Rousseff é totalmente infundada 'Como não há [entre delatados da Lava Jato] nem Jesus Cristo nem Tiradentes, não há entre os delatores nem Judas nem Silvério. Porque não vivemos nem na Roma imperial nem nos tempos de Maria Louca. Vivemos na democracia'.

      Segundo ele, a delação do dono da UTC, Ricardo Pessoa, desmonta a tese de advogados de que prisões preventivas viraram instrumento de coação.

      Quanto às suspeitas contra o ex-presidente Lula, diz que não existem indícios suficientes para investigá-lo: “A princípio, nenhum colaborador ou análise indica que as palestras dele não foram prestadas. O fato de estar na lista de prestadores não caracteriza crime”.

      Sobre o caso da Odebrecht diz: “Não temos dúvidas que o Marcelo Odebrecht mantinha contato muito próximo com os executivos do grupo nas atividades de cartel e corrupção”.

      Lima antecipou que a situação de José Dirceu é "muito ruim": "Ele recebeu de empresas que operavam lavagem de dinheiro. Uma coisa é receber da Camargo Corrêa ou UTC e ter justificativa. Agora, receber da Jamp Engenharia [do lobista e delator Milton Pascowitch], aí fica difícil" (leia mais).

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