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Sul

Associação dos Delegados de SC manifesta "profunda indignação" contra Luciano Hang

A Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Santa Catarina (Adepol-SC) criticou a alegação do empresário bolsonarista Luciano Hang de que estaria havendo um relaxamento no sentido de efetuar prisões de bandidos por causa da Covid-19

Luciano Hang (Foto: Romério Cunha/VPR)
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247 - A Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Santa Catarina (Adepol-SC) divulgou uma nota de repúdio ao empresário bolsonarista Luciano Hang, após o dono da rede de lojas Havan afirmar que os Delegados de Polícia não estariam efetuando prisões em flagrante sob alegação de impossibilidade diante da pandemia do coronavírus. Em documento assinado pelo presidente da Adepol-SC, Rodrigo Falck Bortolini, a instituição manifestou "a mais profunda indignação" pelo pronunciamento de Hang.

"Destacamos ainda que eventuais falhas de quaisquer servidores devem ser apuradas (e punidas) mediante a instauração de representação junto às instâncias competentes de acordo com a lei e não expostas publicamente de forma irresponsável e generalista, insurgindo a população contra toda uma categoria que tem trabalhado diuturnamente no combate à criminalidade em nosso Estado", diz.

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No vídeo, Hang afirmou que lojas da grande Florianópolis estão sendo assaltadas durante a madrugada e, segundo ele, os bandidos, quando são presos, são liberados antes mesmo de os gerentes das lojas prestarem seus depoimentos.

Em maio, o empresário bolsonarista foi alvo de mandados de busca e apreensão no inquérito que investiga o financiamento para a divulgação de fake news. Ele teve o sigilo quebrado. 

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Confira nota na íntegra:

NOTA DE REPÚDIO

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A Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Santa Catarina (ADEPOL-SC) vem a público manifestar a mais profunda indignação com o pronunciamento do empresário Luciano Hang, proprietário das lojas Havan, veiculado na última quarta-feira (01.07.2020) em sua página na rede social Facebook.

Em manifestação através de um vídeo, o empresário afirma que os Delegados de Polícia não estariam efetuando prisões em flagrante sob alegação de impossibilidade diante da pandemia ocasionada pelo COVID-19.

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Cita ainda, uma suposta não autuação de conduzido(s), em que o Delegado responsável não teria comparecido à unidade policial para atender aos funcionários de uma de suas lojas.

Ressaltamos que os Delegados de Polícia continuam trabalhando incansavelmente na pandemia, período em que foram lavrados mais de 1000 autos de prisões em flagrante entre os meses de março e junho de 2020 apenas na região da Grande Florianópolis.

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Destacamos ainda que eventuais falhas de quaisquer servidores devem ser apuradas (e punidas) mediante a instauração de representação junto às instâncias competentes de acordo com a lei e não expostas publicamente de forma irresponsável e generalista, insurgindo a população contra toda uma categoria que tem trabalhado diuturnamente no combate à criminalidade em nosso Estado.

Ratificamos nosso total apoio ao trabalho desenvolvido pelos Delegados e Delegadas catarinenses, ombreados pelas demais carreiras da Polícia Civil, que incansavelmente continuam desempenhando suas atividades com afinco e dedicação.

Finalmente, salientamos que todas as medidas judiciais pertinentes ao caso estão sendo tomadas.

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