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Com Brasil em chamas, Moro pede calma e paz

Em palestra realizada na noite desta quinta, o juiz federal Sérgio Moro defendeu a divulgação do grampo que envolveu o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff, que sequer era investigada pela Operação Lava Jato; para isso, recorreu a Maquiavel: "Até o príncipe está sujeito à lei. Então, se existe essa situação, cumpre-se a lei"; e pediu que a população mantenha a calma e que os protestos contra e a favor do governo sejam pacíficos; nesta sexta ocorrem manifestações em defesa da democracia e contra o impeachment; Moro foi acusado pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) de incitar um levante popular e pelo filósofo Vladimir Safatle de incitar a derrubada de um governo

Em palestra realizada na noite desta quinta, o juiz federal Sérgio Moro defendeu a divulgação do grampo que envolveu o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff, que sequer era investigada pela Operação Lava Jato; para isso, recorreu a Maquiavel: "Até o príncipe está sujeito à lei. Então, se existe essa situação, cumpre-se a lei"; e pediu que a população mantenha a calma e que os protestos contra e a favor do governo sejam pacíficos; nesta sexta ocorrem manifestações em defesa da democracia e contra o impeachment; Moro foi acusado pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) de incitar um levante popular e pelo filósofo Vladimir Safatle de incitar a derrubada de um governo (Foto: Gisele Federicce)
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Paraná 247 – O juiz federal Sérgio Moro, que comanda os processos da Operação Lava Jato em primeira instância, defendeu na noite desta quinta-feira 17, durante evento organizado pela Unafisco (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil), em Curitiba, a legalidade da gravação e da divulgação de uma conversa entre o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff, que não é investigada.

"Até o príncipe está sujeito à lei. Então, se existe essa situação, cumpre-se a lei", afirmou em sua apresentação, em uma menção ao livro O Príncipe, de Nicolau Maquiavel, de 1513. Quanto à divulgação do áudio, em vez de remetê-la ao STF, tribunal responsável por investigar autoridades, ele afirmou: "Quando há um interesse público identificável, meu posicionamento é de admitir esse compartilhamento".

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Em meio a um Brasil em chamas, com protestos contra e a favor do governo, Moro também pediu que a população mantenha a calma e que os atos políticos sejam pacíficos. Nesta sexta-feira ocorrem manifestações em defesa da democracia, contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff e em defesa do ex-presidente Lula, que assumiu ontem o ministério da Casa Civil.

"Numa democracia, divergências políticas constituem algo normal. E o fato de alguém ser divergente não o transforma em inimigo", afirmou o juiz, que ressaltou que "agressões gratuitas" não são compatíveis com a democracia. Para Moro, muita gente defende que se varra os problemas para debaixo do tapete. "Mas se não enfrentarmos isso agora, eles voltam com mais força".

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Elevado a um status de herói nas manifestações anti-PT, com faixas e cartazes com seu rosto, além de gritos em sua defesa, Moro foi acusado pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) de incitar um levante popular e pelo filósofo Vladimir Safatle de incitar a derrubada de um governo. "Passam-se os dias e fica cada dia mais claro que a comoção criada pela Lava Jato tem como alvo único o governo federal", disse Safatle.

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