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Sul

Dallagnol: Não temos instrumento eficiente para identificar vazamentos

Coordenador da força-tarefa da Lava Jato, o procurador Deltan Dallagnol assegurou, em entrevista à BBC Brasil, que agentes públicos não vazam informações, e que a brecha estaria no acesso inevitável a dados secretos por réus e seus defensores; "E não cabe ouvir o jornalista em relação a quem lhe passou a informação porque existe, no Brasil, e deve existir, o direito ao sigilo de fonte", declarou, semanas depois de o blogueiro Eduardo Guimarães ter sido levado a depor para informar sua fonte, com autorização do juiz Sergio Moro, e um dia depois de Moro dizer que "identificar vazamentos é quase como uma caça a fantasmas"

O procurador da República Deltan Dallagnol, que integra o núcleo da Operação Lava Jato, participa de lançamento, no Rio, do projeto 10 Medidas Contra a Corrupção, do MPF (Vladimir Platonow/Repórter da Agência Brasil) (Foto: Gisele Federicce)
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247 - O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato, afirmou, em entrevista à BBC Brasil, na última sexta-feira, na Harvard Law School, nos Estados Unidos, que a operação não possui um "instrumento eficiente para identificar vazamentos" de informações à imprensa.

Ele assegurou que agentes públicos não vazam informações, e que a brecha estaria no acesso inevitável a dados secretos por réus e seus defensores. 

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"É muito difícil identificar qual é o ponto (de origem do vazamento), porque se você ouvir essas pessoas, elas vão negar", afirmou. "E não cabe ouvir o jornalista em relação a quem lhe passou a informação porque existe, no Brasil, e deve existir, o direito ao sigilo de fonte", declarou.

No dia 21 de março, o blogueiro Eduardo Guimarães foi levado a depor coercitivamente, por determinação do juiz Sergio Moro, para informar aos investigadores a fonte que lhe revelou a informação de que haveria uma ação contra o ex-presidente Lula um ano atrás.

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Recentemente, também foi divulgado na imprensa a informação de que procuradores que atuam na Lava Jato reuniram um grupo de jornalistas para conceder uma "coletiva informal" a fim de divulgar nomes de políticos citados em delações da Odebrecht que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciaria ao STF.

Moro também declarou em entrevista à BBC publicada nesta segunda-feira 10 que "identificar vazamentos é quase como uma caça a fantasmas" (leia aqui).

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