Dallagnol: "não vamos desistir do nosso País"
O procurador geral da República e coordenador da força-tarefa do Ministério Público Federal na Operação Lava-Jato, Deltan Dallagnol, afirmou que apesar de sentir nas ruas a indignação do povo com a corrupção, "não vamos desistir do nosso País"; "Existem causas que valem a pena lutar independente do resultado e o Brasil é uma delas", disse ele, sendo aplaudido de pé por cerca de 300 pessoas, durante evento no interior de São Paulo; as investigações em primeira instância jurídica ocorrem no Paraná; "Não podemos perder a esperança e a indignação com a injustiça", disse o procurador, formado em direito pela UFPR
Paraná 247 - O procurador geral da República e coordenador da força¬-tarefa do Ministério Público Federal na Operação Lava¬Jato, Deltan Dallagnol, afirmou, nessa quinta-feira (5), que apesar de sentir nas ruas a indignação do povo com a corrupção, "não vamos desistir do nosso país.
"Existem causas que valem a pena lutar independente do resultado e o Brasil é uma delas", disse ele, aplaudido de pé por cerca de 300 pessoas, durante evento voltado para dentistas realizado pela ONG Turma do Bem, em São Bento do Sapucaí, interior de São Paulo.
"Não podemos perder a esperança e a indignação com a injustiça. Não compro a tese de quem duvida. Antes quem imagina que um avião voaria, que ouviríamos voz por telefone, que todas as ruas do mundo seriam fotografadas? O impossível muitas vezes está lá esperando para ser superado", acrescentou ele, formado em direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
De acordo com o procurador, é esse o momento de propor e apoiar medidas contra a corrupção. Ele citou como exemplo as "10 Medidas Contra a Corrupção", projeto de lei de iniciativa popular que tem como objetivo prevenir e reprimir os casos. "É um momento único na nossa história e se perdermos, talvez não teremos outro ao longo de nossas vidas", afirmou.
O procurador afirmou que a demora na punição em casos de corrupção e o tempo de pena, "que é uma piada", traz a sensação de impunidade à população. "É difícil descobrir os casos, que surgem simultaneamente, prová-los e não serem derrubados pela Justiça", pontuou. "Impunidade e corrupção caminham de mãos dadas".
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