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Sul

Defesa de Lula pede que TRF-4 analise mensagens da Vaza Jato

Advogados do ex-presidente entraram com embargos de declaração no Tribunal de Porto Alegre pedindo que a corte inclua, no processo do sítio de Atibaia, perícia e análise das mensagens que revelaram que procuradores quiseram criar 'distração' com a denúncia de Lula para abafar escândalo contra Janot

(Foto: Felipe Gonçalves/247 | Lula Marques | ABr)
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247 - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou com embargos de declaração no Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF-4) pedindo que a corte inclua, nos processos contra o petista, perícia e análise das mensagens reveladas pelo site The Intercept Brasil, que mostram irregularidades cometidas pelos promotores da Lava Jato e pelo juiz Sérgio Moro.

A petição tem como base as mensagens divulgadas nesta segunda-feira 14 pelo Intercept, que revelaram que os promotores calcularam a data da divulgação da denúncia contra Lula no cao do sítio de Atibaia para terem o máximo de exposição de mídia e tirarem atenção dos questionamentos ao então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pelo acordo da PGR com a empresa JBS.

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"Procuradores da Lava Jato no Paraná programaram a divulgação da denúncia contra Luiz Inácio Lula da Silva no caso do sítio em Atibaia fazendo um cálculo corporativista e midiático. Em maio de 2017, eles decidiram publicar a acusação numa tentativa de distrair a população e a imprensa das críticas que atingiam Procuradoria-Geral da República na época, mostram discussões travadas em chats no aplicativo Telegram entregues ao Intercept por uma fonte anônima", aponta reportagem do jornalista Rafael Neves.

"À época, a equipe do então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, estava sob bombardeio por causa de um áudio vazado da colaboração premiada dos executivos do conglomerado JBS que atingia em cheio o presidente Michel Temer. Havia suspeitas de que o material havia sido editado. Meses depois, problemas mais graves – como o jogo duplo do procurador Marcelo Miller, que recebeu R$ 700 mil para orientar a JBS – levaram o próprio Janot a pedir que o acordo fosse rescindido", aponta ainda a matéria.

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