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      Defesa de Vargas pede mensagens entre delegado e ex-contadora de Youssef

      A defesa do ex-deputado federal André Vargas (sem partido-PR) pediu ao juiz Sérgio Moro para ter acesso à íntegra das mensagens, e-mails e depoimentos entre Meire Pozza, ex-contadora do doleiro Alberto Youssef, e o ex-integrante da força-tarefa da Operação Lava Jato Márcio Anselmo; advogados reagiram às declarações de Meire que disse ao magistrado ter feito um acordo informal com investigadores e que foi orientada pelo ex-integrante da força-tarefa a não firmar delação premiada com o MPF; “Embora não tenha sido assinado, tínhamos um acordo 100% válido. Simples. Eu colaboraria como colaborei em todas e quaisquer ações e eles não me denunciariam", afirmou ela

      A defesa do ex-deputado federal André Vargas (sem partido-PR) pediu ao juiz Sérgio Moro para ter acesso à íntegra das mensagens, e-mails e depoimentos entre Meire Pozza, ex-contadora do doleiro Alberto Youssef, e o ex-integrante da força-tarefa da Operação Lava Jato Márcio Anselmo; advogados reagiram às declarações de Meire que disse ao magistrado ter feito um acordo informal com investigadores e que foi orientada pelo ex-integrante da força-tarefa a não firmar delação premiada com o MPF; “Embora não tenha sido assinado, tínhamos um acordo 100% válido. Simples. Eu colaboraria como colaborei em todas e quaisquer ações e eles não me denunciariam", afirmou ela (Foto: Leonardo Lucena)
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      247 - A defesa do ex-deputado federal André Vargas (sem partido-PR) pediu ao juiz federal Sérgio Moro para ter acesso à íntegra das mensagens, e-mails e depoimentos entre Meire Pozza, ex-contadora do doleiro Alberto Youssef, e o ex-integrante da força-tarefa da Operação Lava Jato Márcio Anselmo

      Advogados reagiram nesta sexta-feira (1) às declarações de Meire que disse ao magistrado ter feito um acordo informal com investigadores e que foi orientada pelo ex-integrante da força-tarefa a não firmar delação premiada com o Ministério Público Federal.

      Ré por lavagem de dinheiro, a ex-contadora de Youssef entregou supostas mensagens em que Anselmo prometeu acertar sua 'imunidade'. As informações são do blog do Fausto Macedo.

      "Embora não tenha sido assinado, tínhamos um acordo 100% válido. Simples. Eu colaboraria como colaborei em todas e quaisquer ações e eles não me denunciariam. Era um acordo firmado, moral, enfim. E que foi cumprido por parte deles em 2014, 2015, 2016, e só foi quebrado esse acordo agora em 2017", afirmou.

      Meire disse, ainda, que o delegado ainda interferiu em sua defesa. "Ele preferia que eu fosse uma testemunha e não uma ré colaboradora. Ali foi feito nosso acordo. Eu seria testemunha. E tanto que eles cumpriram a parte deles. Que eu não seria denunciada. Não teria problema. Eu estive 3 vezes no MP", afirmou; "Pelo menos até a 15ª fase da operação, a minha colaboração foi 100% efetiva. Quando entram as empreiteiras por exemplo, talvez tenha sido até a 14ª ou 15ª fases da Lava Jato. Fui parabenizada junto com a força-tarefa, trocamos mensagens, fui chamada para o churrasco do sucesso de um ano da Lava Jato. Depois, prestei mais de 100 depoimentos".

      O delegado que integrou a força-tarefa da Lava Jato sugeriu que o celular da contadora fosse periciado. "Acredito que ela deva apresentar o celular dela para extração e perícia para evitar montagem ou qualquer coisa do gênero. mas eu me recordo que a gente chegou a falar sobre eventual situação processual dela, não sei se exatamente nesses termos", disse.

      Procuradores informam que não se manifestarão.

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