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Dono da Havan recorre de decisão do STF que bloqueou suas redes no inquérito das fake news

Em sua decisão, o ministro Alexandre de Moraes disse que um grupo de empresários, Luciano Hang entre eles, pode ter ajudado a financiar a desinformação e a incentivar "a quebra da normalidade institucional e democrática"

Dono da Havan, Luciano Hang, com Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

247 - Advogados do empresário Luciano Hang, dono da Havan, protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) um recurso contran a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou o bloqueio de perfis do empresário nas redes sociais no âmbito do inquérito sobre fake news.

"Bloquear referidas redes indistintamente sem sequer indicar uma única publicação ilícita que seja, impedindo desse modo publicações previamente, presumindo que possam eventualmente serem lesivas, é sem dúvida um ato de censura prévia", diz o documento assinado pelos advogados Beno Brandão e Murilo Varasquim.

Até as 12h desta quinta, os perfis de Luciano Hang continuavam ativos no Twitter, Facebook e Instagram.

Na decisão em que determinou a busca e apreensão de material na casa de pessoas suspeitas de promoverem ataques e ofensas ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes disse que um grupo de empresários pode ter ajudado a financiar a desinformação e a incentivar "a quebra da normalidade institucional e democrática". 

Deste modo, o ministro determinou a quebra do sigilo bancário e fiscal de quatro pessoas entre julho de 2018 a abril de 2020, dentre elas Luciano Hang, da Havan, e Edgard Gomes Corona, da Smart Fit, o que inclui o período eleitoral.