Educadores prometem cerco ao Palácio Iguaçu
Em clima de campanha eleitoral interna, a APP-Sindicato vai marchar nesta quarta-feira, 30 de agosto, da Praça Santos Andrade (Centro) até o Palácio Iguaçu (Centro Cívico), para denunciar o descaso dos governos Michel Temer e Beto Richa com a rede pública de ensino e seus protagonistas; “A retirada de direitos dos educadores não pode passar imune”, pregam os educadores
Blog do Esmael - Em clima de campanha eleitoral interna, a APP-Sindicato vai marchar nesta quarta-feira, 30 de agosto, da Praça Santos Andrade (Centro) até o Palácio Iguaçu (Centro Cívico).
Além do protesto na capital paranaense, os educadores também promoverão manifestações nos municípios de Campo Mourão, Cascavel, Cornélio Procópio, Foz do Iguaçu, Ivaiporã, Laranjeiras do Sul, Maringá e Mandaguari (juntos) e em Toledo.
Neste dia 30 de agosto, a exemplo de anos anteriores, as orelhas do senador Alvaro Dias (Phodemos) e do governador Beto Richa (PSDB) deverão “pegar fogo” diante de inflamados discursos na categoria.
O cerco ao Palácio Iguaçu, sede do governo do estado, é mais um ingrediente na encarniçada disputa eleitoral interna na APP-Sindicato. Quatro chapas disputam os corações de cerca de 70 mil educadores paranaenses que estão aptos a votar no próximo dia 19 de setembro.
A APP-sindicato, a maior entidade representativa de trabalhadores no Paraná, convocou o protesto de amanhã denunciando o descaso dos governos Estadual e Federal com a rede pública de ensino e seus protagonistas. “A retirada de direitos dos educadores não pode passar imune”, pregam os educadores.
“O cenário adoecedor e de violências permanece na atualidade, perpetuando as tragédias das mobilizações do “30 de Agosto de 1988” e do “Massacre de 29 de Abril de 2015″. Sem negociar, os governantes Álvaro Dias e Beto Richa, nos respectivos anos, proporcionaram a insegurança e ataques físicos e emocionais aos manifestantes que buscavam justiça e reconhecimento profissional”, critica a APP-Sindicato.
“Armas, bombas, balas de borracha, entre outros ataques, não saem da memória e estão marcados na história trágica da educação com reflexos das perseguições das gestões administrativas. O que enfraqueceria, na verdade, intensifica a cada dia a vontade dos educadores que tanto priorizam a qualidade da educação e o trabalho desenvolvido. Respeito à profissão, educadores e estudantes!”, reivindica.
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