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      Educadores retomam campanha pelo ‘Fora Richa’

      “O dinheiro das escolas fantasmas é do povo. Chega de impunidade. Operação Quadro Negro”; essa foi uma das faixas expostas nesta terça (12) durante o relançamento da campanha pelo “Fora Beto Richa” no Paraná; a operação apura irregularidades em pagamentos de obras de construção e reforma de escolas da rede estadual de ensino; segundo a última estimativa do TCE, a fraude atingiu R$ 30 milhões; os educadores também protestaram nos 29 núcleos sindicais da APP-Sindicato contra calotes do tucano na categoria

      “O dinheiro das escolas fantasmas é do povo. Chega de impunidade. Operação Quadro Negro”; essa foi uma das faixas expostas nesta terça (12) durante o relançamento da campanha pelo “Fora Beto Richa” no Paraná; a operação apura irregularidades em pagamentos de obras de construção e reforma de escolas da rede estadual de ensino; segundo a última estimativa do TCE, a fraude atingiu R$ 30 milhões; os educadores também protestaram nos 29 núcleos sindicais da APP-Sindicato contra calotes do tucano na categoria (Foto: Leonardo Lucena)
      Leonardo Lucena avatar
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      247, com Blog do Esmael - “O dinheiro das ESCOLAS FANTASMAS é do povo. Chega de impunidade. Operação Quadro Negro”. Essa foi uma das faixas expostas nesta terça (12) durante o relançamento da campanha pelo “Fora Beto Richa” no Paraná. Além de pedir o fim da impunidade para o desvio de R$ 30 milhões, que seriam destinados à construção de escolas, os educadores também protestaram nos 29 núcleos sindicais da APP-Sindicato contra calotes do tucano na categoria.

      Abaixo leia o despacho da APP-Sindicato em Foz do Iguaçu:

      Educadores protestam em frente ao NRE de Foz do Iguaçu

      Ato integra a mobilização estadual dos servidores da educação do Paraná

      Nesta terça-feira (12), educadores realizaram protesto em frente ao NRE (Núcleo Regional de Educação) de Foz do Iguaçu. Desde às 7 horas, os trabalhadores da educação concentraram-se junto ao órgão estadual, que suspendeu o expediente. A atividade integra a mobilização estadual em defesa dos direitos dos servidores públicos, promovida nos 29 núcleos sindicais da APP-Sindicato.

      O ato do funcionalismo reivindicou o pagamento das progressões e promoções, o cumprimento da lei que prevê a reposição salarial, concurso público e a efetivação do piso salarial. Os educadores são contra as medidas de desmonte do serviço público do Paraná e ainda pleiteiam a abertura de negociação sobre a reposição das aulas e o não lançamento de faltas referentes à paralisação de 29 de abril deste ano.

      Operação Quadro Negro

      A Operação Quadro Negro apura irregularidades em pagamentos de obras de construção e reforma de escolas da rede estadual de ensino. Segundo a última estimativa do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR), a fraude atingiu o montante de R$ 30 milhões, com o suposto envolvimento de, ao menos, três construtoras.

      Três pessoas investigadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) mencionaram o nome de Richa. De acordo com uma delas, a assessora jurídica da construtora Valor, Úrsulla Andrea Ramos, a campanha de reeleição do governador e a de outros três candidatos a deputado estadual receberam recursos de dinheiro público, que deveria ter sido gasto em obras em escolas estaduais.

      "Esse dinheiro não ficou comigo, esse dinheiro foi feito repasse pra campanha do governador Beto Richa e pra essas três campanhas. Foi o que ele (Eduardo Lopes de Souza, dono da Valor) me disse", disse Úrsulla, em delação premiada ao MP-PR.

      As campanhas mencionadas seriam a do filho do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Durval Amaral, Ademar Traiano (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa (Alep); o deputado estadual Tiago Amaral (PSB); e a de Plauto Miró (DEM).

      Outro nome mencionado nos depoimentos prestado aos investigadores é o do secretário estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, irmão do governador. O irmão da vice-governadora Cida Borghetti, Juliano Borghetti – cunhado do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) –, é um dos 15 denunciados por envolvimento no esquema de fraudes.


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