Educadores suspendem greve no Paraná
Cerca de 100 mil profissionais da educação básica retornam às aulas na próxima quinta-feira (11), depois de 43 dias de paralisação; a categoria protesta contra o sucateamento das escolas e o confisco da poupança previdenciária, e pede aumento salarial de 8,17%, reajuste negado pelo governo Beto Richa (PSDB); para o senador Roberto Requião (PMDB), “os educadores foram muito valentes, pois enfrentaram a polícia, a Assembleia, o governo e o judiciário. Parabéns a todos pela luta vitoriosa”
Blog do Esmael - Cerca de 100 mil profissionais da educação básica retornam às aulas na próxima quinta-feira, dia 11 de junho, depois de 43 dias de greve. Ao todo, os educadores ficaram 72 dias paralisados em protesto contra o sucateamento das escolas e o confisco da poupança previdenciária, contra a melhoria das condições de trabalho, pela reposição da data-base de 8,17% e contra a corrupção no governo Beto Richa (PSDB).
O leitor pôde acompanhar pelo Blog do Esmael, em parceria com a TV 15, o princípio e o encerramento dessa fase de luta sempre com transmissões ao vivo para o Brasil e o mundo. Tudo gratuito, compartilhável, em tempo real.
O histórico movimento do magistério foi vitorioso porque, além de elevar a consciência da categoria, representou a vontade da sociedade em desmascarar os malfeitos da gestão tucana. Nesse período, os grevistas foram a garganta de todos os paranaenses quando gritaram "Fora, Beto Richa!".
Ao retornar ao trabalho, professores e funcionários têm a missão de transformar cada uma das 2,1 mil escolas da rede pública do estado em trincheira de resistência. Um comitê pelo "Fora, Beto Richa!" com a participação da comunidade.
"Os educadores foram muito valentes, pois enfrentaram a polícia, a Assembleia, o governo e o judiciário. Parabéns a todos pela luta vitoriosa", avaliou o senador Roberto Requião (PMDB), especial ao Blog do Esmael.
A declaração do parlamentar refere-se ao massacre de 29 de abril, à ação da bancada do camburão na Assembleia, a compra da velha mídia com fartos recursos públicos, e a ação mancomunada da Justiça com o Palácio Iguaçu — em desfavor da educação.
Para o peemedebista, um passo atrás foi fundamental para reorganizar e garantir o exército coeso contra o desgoverno de Beto Richa. "O ganho dos professores pode até não ser econômico, mas o saldo político é evidente. O magistério tem que comemorar, apesar da luta desigual contra os poderes constituídos", disse.
O magistério conseguiu a façanha de depenar o tucano em três meses, expor suas vísceras aos paranaenses, cuja essência de seu governo é a corrupção e a propina.
A greve, em certa medida, vinha servindo de "cortina de fumaça" para esconder a podridão no entorno de Beto Richa. Agora, a partir das escolas, transformadas em trincheira, será possível amplificar essa denúncia de que "há algo de podre no reino da richarada".
Portanto, a partir desta quinta em todas as escolas e comunidades do Paraná a palavra de ordem é "Fora, Beto Richa!".
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