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Elvino Bohn Gass relembra três declarações de Bolsonaro que fizeram o TSE formar maioria pela condenação

"Se for feita Justiça, será condenado", afirmou o parlamentar

Elvino Bohn Gass (Foto: ABr)

247 - O deputado federal Elvino Bohn Gass (PT-RS) elencou alguns posicionamentos antidemocráticos de Jair Bolsonaro (PL), que pode sofrer uma nova condenação à inelegibilidade. "O TSE retoma julgamento de Bolsonaro acusado de fazer campanha com dinheiro público no 7/9/2022. No palanque, ele chamou o ministro Alexandre de Moraes de 'canalha', sugeriu repetição do golpe de 64 e se referiu a Lula como 'nove dedos'. Se for feita Justiça, será condenado", escreveu o parlamentar na rede social X, antigo Twitter.

O ex-ocupante do Planalto xingou o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes em setembro de 2021, mas, em igual período de 2022, disse que levará "para dentro das quatro linhas [da Constituição] todos aqueles que ousam ficar fora delas". >>> Nova condenação de Bolsonaro significa inelegibilidade de 16 anos?

Também no feriado da Independência, no ano passado, o então chefe do Executivo defendeu o golpe militar de 1964. "Quero dizer que o brasileiro passou por momentos difíceis, a história nos mostra. 22, 65, 64, 16, 18 e, agora, 22. A história pode repetir. O bem sempre venceu o mal", afirmou. 

Em outra declaração (7 de setembro de 2022), Bolsonaro defendeu "extirpar" adversários. "Compare o Brasil com os países da América do Sul, compare com a Venezuela, compare com o que está acontecendo na Argentina e na Nicarágua. O que tem em comum entre esses países? Em todos, os chefes de Estado são amigos do quadrilheiro de nove dedos que disputa a eleição no Brasil", afirmou, em referência ao então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), atual presidente da República. "Não é apenas voltar à cena do crime, esse tipo de gente precisa ser extirpada da vida pública". >>> Novo presidente da CNI pede esforços para reinvenção da indústria nacional