Em presídio, detentos são arremessados de telhado
Três detentos da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL II), no norte do Paraná, onde presos se rebelam, foram arremessados do telhado do prédio. Um deles ficou pendurado de cabeça para baixo por uma corda; de acordo com o Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate), cinco pessoas precisaram de atendimento médico, mas nenhuma morreu; os presidiários cobram melhor estrutura da unidade, fornecimento de comida de qualidade, mais dias de visitas e a transferência do diretor da PEL II, Emerson Chagas
Paraná 247 – Três detentos da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL II), no norte do Paraná, onde presos se rebelam, foram arremessados do telhado do prédio. Um deles ficou pendurado de cabeça para baixo por uma corda. De acordo com o Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate), cinco pessoas precisaram de atendimento médico, mas nenhuma morreu.
Os presidiários cobram melhor estrutura da unidade, fornecimento de comida de qualidade, mais dias de visitas e a transferência do diretor da PEL II, Emerson Chagas. Uma faixa estendida no telhado do prédio também traz a frase: "Fim do trânsito em julgado".
Nesta terça-feira (6), presos atearam fogo em colchões e destruíram várias alas da penitenciária. Eles cavaram túnel e tentaram fugir da penitenciária, mas não tiveram sucesso.
Cerca de 11 pessoas são mantidas reféns, entre elas um ex-policial militar preso desde o ano passado por tráfico de drogas. Ele chegou a ser amarrado e foi torturado com choques e golpes de estoque.
Os detentos pediram a presença dos próprios advogados. Representantes da Ordem dos Advogados (OAB), Centro de Direitos Humanos e Pastoral Carcerária acompanham tudo de perto. As negociações foram retomadas nesta quarta-feira (7).
