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      Ex-diretor da Petrobras se diz vítima de nova ameaça

      Ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa escreveu mais uma carta afirmando que voltou a ser ameaçado pelo mesmo agente da Polícia Federal (PF) na carceragem da corporação, em Curitiba, onde estava preso desde março; “Novamente neste domingo fui de novo ameaçado pelo mesmo agente da PF dizendo para mim ‘você falou que tinha sido ameaçado por mim e o delegado falou comigo. Eu não terei mas nenhuma boa vontade com vocês”, diz; nesta segunda (28), Costa foi encaminhado da sede da Polícia Federal para o Presídio Estadual de Piraquara II

      Ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa escreveu mais uma carta afirmando que voltou a ser ameaçado pelo mesmo agente da Polícia Federal (PF) na carceragem da corporação, em Curitiba, onde estava preso desde março; “Novamente neste domingo fui de novo ameaçado pelo mesmo agente da PF dizendo para mim ‘você falou que tinha sido ameaçado por mim e o delegado falou comigo. Eu não terei mas nenhuma boa vontade com vocês”, diz; nesta segunda (28), Costa foi encaminhado da sede da Polícia Federal para o Presídio Estadual de Piraquara II (Foto: Valter Lima)
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      247 - O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa escreveu mais uma carta afirmando que voltou a ser ameaçado pelo mesmo agente da Polícia Federal (PF) na carceragem da corporação, em Curitiba, onde estava preso desde março. Na carta divulgada nesta segunda-feira (28) pelo advogado de defesa do ex-diretor, Costa diz que sofreu outra ameaça no domingo (27). A Polícia Federal informou que denúncias passarão por procedimentos apuratórios.

      “Novamente neste domingo dia 28 (sic) fui de novo ameaçado pelo mesmo agente da PF dizendo para mim ‘você falou que tinha sido ameaçado por mim e o delegado falou comigo. Eu não terei mas nenhuma boa vontade com vocês ?’ (sic). Que boa vontade é esta? Passamos novamente fechados sem banho e caminhada por 48 horas no sábado e no domingo. E ainda me falou ‘você tem que tomar no meio do olho. É por isso que você não vai mais sair daí’. Tem várias testemunhas que escutaram isto. Veja que situação que estamos. Estou com risco de vida junto à PF. Isto não pode ser procedimento da PF. Isto parece o tempo da ditadura”, diz a carta.

      No início da tarde desta segunda, Costa foi encaminhado da sede da Polícia Federal para o Presídio Estadual de Piraquara II (PEP II), na Região Metropolitana de Curitiba. O pedido de transferência foi determinado pela Justiça Federal do Paraná na noite de sexta-feira (25). De acordo com a Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná (Seju), Costa ficará em uma galeria do presídio que tem celas isoladas destinadas aos detentos com ensino superior.

      A defesa de Paulo Roberto Costa informou nesta segunda-feira que está entrando com um pedido na Justiça para que o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, determine a identificação do agente da Polícia Federal que mais uma vez ameaçou o ex-diretor da Petrobras.

      Na mesma petição, o advogado Fernando Fernandes pede a transferência de Costa para o Rio de Janeiro. “É onde ele tem domicílio e família. Além disso, não há justificativa para a permanência dele em Curitiba. O interrogatório é o último ato do processo e pode ser feito por videoconferência”, afirmou o advogado por meio de nota.

      A defesa também está requerendo junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a aplicação de medidas alternativas à prisão preventiva de Paulo Roberto Costa, como a prisão domiciliar. Outro pedido da defesa é o cumprimento de decisão judicial, que garante ao ex-diretor da Petrobras o direito a tomar banho e de se expor ao sol nos fins de semana e feriados, onde ele estiver, conforme divulgou a defesa.

      Na sexta-feira, dia em que a Justiça recebeu a denúncia do MPF contra Paulo Roberto Costa, foi tornada pública uma carta escrita à mão dizendo que foi ameaçado por um agente da PF na cela da carceragem da corporação. Na carta, Costa afirma que o agente da Polícia Federal diz que ele estava criando confusão junto com um dos advogados de defesa, Cassio Quirino, em relação ao pedido de tomar banho e de caminhar no feriado de Páscoa e Tiradentes.

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