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      Fruet sobre nova tarifa: "não tem saída sem dor"

      Após anunciar que na sexta-feira (6) as tarifas de ônibus vão subir 15% em Curitiba, ao passar de R$ 2,85 para R$ 3,30 (R$ 3,15 para quem tem cartão-transporte), o prefeito Gustavo Fruet (PDT), sugeriu que o reajuste é necessário diante das dificuldades financeiras do Paraná; "Vivemos a pior crise dos últimos 10 anos. Não tem saída sem dor e não haverá saída no curto prazo", disse

      dep. Gustavo Fruit fotos de Luiz xavier (Foto: Leonardo Lucena)
      Leonardo Lucena avatar
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      Paraná 247 – Após anunciar que na sexta-feira (6) as tarifas de ônibus vão subir 15% em Curitiba, ao passar de R$ 2,85 para R$ 3,30 (R$ 3,15 para quem tem cartão-transporte), o prefeito Gustavo Fruet (PDT), sugeriu que o reajuste é necessário diante das dificuldades financeiras do Paraná. "Vivemos a pior crise dos últimos 10 anos Não tem saída sem dor e não haverá saída no curto prazo", disse.

      O prefeito tentou assegurar a qualidade do transporte público na capital. "Primeiro, nesta quarta-feira, o Jornal Zero Hora publicou uma pesquisa que mostra que Curitiba é a capital, das avaliadas, com menor tempo de espera. É claro que a parte operacional é boa, mas precisa ser melhorada, principalmente em horários de pico", disse. "Nós estamos assegurando a qualidade do serviço, mesmo em um momento de crise", acrescentou.

      Sobre o cartão-transporte, que faz o usuário pagar um preço menor pelas tarifas de ônibus, Fruet disse à RPC que a prefeitura tem como objetivo levar o benefício "rapidamente a 70% dos usuários pagando com cartão. Esses R$ 3,15 representam uma conversão inferior à inflação".

      Questionado sobre a possível falta de tranquilidade por parte do passageiro que vier da Região Metropolitana ao embarcar nos ônibus de linha urbana de Curitiba, Fruet esclareceu que "a parte operacional continua a mesma". Nós temos as linhas metropolitanas, por exemplo, que terminam no Terminal do Guadalupe e as linhas que tem a ligação com os terminais, então, quem chegar ao terminal embarca no ônibus de Curitiba", afirmou.

      Segundo o gestor, "a diferença atualmente é financeira e de pagamento, porque não tem mais convênio com o Governo do Estado, lembrando que o governo pagou o subsídio de 2012, 2013 e atrasou o de 2014. "O governo é quem fica responsável pela constituição, pela lei e pelos contratos das empresas metropolitanas", disse. "O governo ainda não repassou para a capital R$ 50 milhões, como por exemplo, os R$ 15 milhões dos investimentos que Curitiba fez para receber a Copa do Mundo", complementou.

      O diretor-presidente da Comec, Omar Akel, também se pronunciou sobre o serviço de transporte público e falou sobre o fato de o reajuste no valor da tarifa ser válido apenas para as linhas urbanas.

      "A população geradora de riquezas que vai para Curitiba todos os dias representa 30% dos deslocamentos do sistema integrado, que são deslocamentos metropolitanos para dentro de Curitiba ou saindo da capital. E nós achamos isso fundamental, portanto ainda estamos abertos a um entendimento para que o sistema de Curitiba se torne realmente modelo de integração e participação metropolitana", disse.

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