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      Gleisi e Paulo Bernardo, réus no STF, negam ter cometido irregularidades

      A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do PT, e seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, prestaram depoimento, ontem, no Supremo Tribunal Federal (STF), e negaram terem sido beneficiados do esquema de corrupção da Petrobras investigado pela Operação Lava-Jato; "Estou há três anos apanhando nesse processo e não há provas de que eu tenha cometido ilícitos ou crimes. Estou sendo condenada antecipadamente", declarou a petista, que destaca a motivação política do caso

       Na foto, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo (Foto: Giuliana Miranda)
      Giuliana Miranda avatar
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      Paraná 247 - A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, prestaram depoimento, ontem, no Supremo Tribunal Federal (STF), e negaram terem sido beneficiados do esquema de corrupção da Petrobras investigado pela Operação Lava-Jato. Eles são réus perante a Corte em um processo que apura se a campanha da petista ao Senado, em 2010, foi financiada com dinheiro ilegal.

      Presidente do partido, Gleisi voltou a dizer a acusação não demonstra que ela tenha praticado irregularidades. "Estou há três anos apanhando nesse processo e não há provas de que eu tenha cometido ilícitos ou crimes. Estou sendo condenada antecipadamente", declarou a petista a jornalistas na saída do depoimento, prestado a um juiz auxiliar do ministro Edson Fachin, relator do caso no Supremo.

      Ela afirmou, ainda, que o Ministério Público Federal (MPF) os denunciou com o único propósito de atender aos apelos da sociedade. "Tem um alto grau de politização e muita influência do Judiciário pela opinião pública, o que é um erro. Tenho que ser julgada pelo devido processo legal", criticou a parlamentar.

      De acordo com as investigações, Paulo Bernardo, na condição de ministro do Planejamento do governo Dilma Rousseff, pediu R$ 1 milhão para o então diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa com o objetivo de financiar a campanha eleitoral de Gleisi. Em troca, o petista garantiria a manutenção de Costa no cargo. O dinheiro teria sido operado pelo doleiro Alberto Youssef.

      Na audiência de ontem, Paulo Bernardo disse que nunca pediu dinheiro a Costa ou participou de reuniões particulares com o empresário.

      As informações são de reportagem de Luísa Martins no Valor.

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