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Sul

Hospital militar do RS fez estudo ilegal com proxalutamida em pacientes com Covid e fez vítima fatal

O Hospital da Brigada Militar do Rio Grande do Sul fez um estudo com proxalutamida para testar o medicamento em pacientes diagnosticados com a Covid-19. Ao menos uma pessoas morreu

Proxalutamida (Foto: Pixabay)
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247 - O Hospital da Brigada Militar no Rio Grande do Sul e coordenado por Flávio Cadegiani, que, segundo a CPI da Covid, cometeu crime contra a humanidade, fez um estudo com proxalutamida para testar o medicamento em pacientes diagnosticados com a Covid-19. O relato partiu de uma técnica de enfermagem, que não teve o nome revelado por precaução. Ao menos uma pessoa morreu. As informações foram publicadas pelo site Matinal Jornalismo

A CPI da Covid pedirá às autoridades o indiciamento de 81 pessoas, dentre elas Cadegiani Cadegiani por "crime contra a humanidade", conforme o relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL). 

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O remédio é experimental para câncer de próstata e de mama. No HBMPA, ele foi aplicado de maneira irregular, sem autorização da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep). 

De acordo com a enfermeira, pacientes perguntaram o que era a medicação; "Os pacientes chegavam mal de uma maneira que não entendiam as coisas direito, assinavam qualquer coisa, e o que fosse oferecido, eles iam aceitar. Depois vinham perguntar para a gente o que era aquilo", disse.

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Um documento interno do Departamento de Saúde da Brigada Militar apontou que foram incluídos 69 pacientes no estudo – a informação preliminar era de que havia sido cerca de 50. O mesmo grupo de pesquisadores testou o medicamento no Amazonas em ao menos 655 pacientes, e 200 morreram. 

Outro lado

O comando-geral da Brigada Militar abriu um inquérito para investigar o coronel Igor Wolwacz, diretor do departamento de Saúde da BM.

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A Secretaria de Segurança Pública do RS afirmou que não teve acesso aos dados de mortes, já que a BM não foi a autora da pesquisa, mas apenas campo de estudo dos testes autorizados pela direção do HBM. 

"A SSP tem conhecimento das apurações relacionadas ao caso e está acompanhando os desdobramentos para, após o resultado das investigações, adotar as medidas cabíveis. A SSP confia nos processos administrativos, na lisura e na responsabilidade das apurações que estão em curso para trazer os esclarecimentos necessários", disse.

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A SSP também disse que não pode comentar a questão da notificação ou não das mortes ocorridas no HBM, por conta desses processos em curso. "Todas as questões relacionadas ao estudo, desde o cumprimento de normas éticas e legais até a integridade dos voluntários participantes, estão sendo apuradas".

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