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Sul

Investigado pelo STF, Moro diz que PT dá crédito a um bandido (vídeo)

Sem mencionar Tony Garcia, que apresentou denúncias que serão apuradas por Dias Toffoli, Moro ataca o PT - quando é o STF que o investiga

Sergio Moro (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
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247 - O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) resolveu atacar o Partido dos Trabalhadores e o empresário Tony Garcia após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli suspender as ações judiciais contra o delator, o que, na prática, resulta em uma investigação da Corte contra o parlamentar por conta da maneira como ele conduzia processos quando era juiz da Operação Lava Jato. 

"Prendi muitos bandidos na minha carreira como juiz. Não me surpreende que alguns queiram se vingar. Agora, o PT dar crédito a um ladrão que fantasia, em 2023, ter sido o pivô do mensalão e do impeachment revela que muita gente perdeu o senso do ridículo", escreveu Moro no Twitter. 

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Em entrevista ao programa Boa Noite 247 nesta terça, Tony Garcia defendeu que Moro seja preso de forma preventiva para não atrapalhar investigações. Na última sexta (2), também numa conversa com o 247, Garcia disse que foi instruído por Moro a dar uma entrevista à revista Veja e forjar informações que pudessem comprometer o ex-ministro José Dirceu (PT). 

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O empresário revelou que, a mando de Moro, gravou de forma ilegal o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) em 2018. Também afirmou que o atual senador transformou "Curitiba na Guantánamo brasileira" e disse que o parlamentar chantageou a rede Walmart.

O ex-juiz havia sofrido outras derrotas no Judiciário. Em 2021, o STF declarou a suspeição dele nos processos contra o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em 2022, Moro foi derrotado no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) por fraude em domicílio eleitoral e, por consequência, decidiu ser candidato pelo estado do Paraná.

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As ilegalidades de Moro ficaram mais evidentes a partir de 2019, quando começaram a ser divulgados na imprensa os diálogos dele com procuradores do Ministério Público Federal (MPF-PR). Segundo as conversas, o ex-juiz interferia na elaboração das denúncias, que devem ser feitas por promotores, para que, em seguida, o magistrado decida se condena ou absolve a pessoa investigada. 

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