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      Justiça manda soltar Adarico Negromente

      O juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos e investigações da Operação Lava Jato na Justiça Federal, decretou, nesta sexta (28), a soltura de Adarico Negromonte; ele é apontado nas investigações como responsável por levar o dinheiro de propina da Petrobras do escritório do doleiro Alberto Yousseff para partidos políticos e agentes públicos corrompidos; Negromonte estava em prisão temporária desde segunda (24), mas o prazo venceu hoje

      O juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos e investigações da Operação Lava Jato na Justiça Federal, decretou, nesta sexta (28), a soltura de Adarico Negromonte; ele é apontado nas investigações como responsável por levar o dinheiro de propina da Petrobras do escritório do doleiro Alberto Yousseff para partidos políticos e agentes públicos corrompidos; Negromonte estava em prisão temporária desde segunda (24), mas o prazo venceu hoje (Foto: Valter Lima)
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      Agência Brasil - O Juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos e investigações da Operação Lava Jato na Justiça Federal, decretou, no início da noite de hoje (28), a soltura de Adarico Negromonte. Ele é apontado nas investigações como responsável por levar o dinheiro de propina da Petrobras do escritório do doleiro Alberto Yousseff para partidos políticos e agentes públicos corrompidos.

      Negromonte estava em prisão temporária desde segunda-feira (24), mas o prazo venceu hoje. Diante do pedido da defesa para que ele fosse solto e da concordância do Ministério Público (MP), Moro decidiu pela liberdade de Adarico.

      “Intimado a se manifestar, o Ministério Público Federal afirma que há indícios suficientes de autoria e de materialidade relativos à participação de Adarico na organização criminosa investigada e nos diversos crimes por ela praticados. Todavia, entende suficiente, no momento, a decretação de medidas cautelares substitutivas à prisão”, analisou o juiz.

      Entre as medidas cautelares sugeridas pelo MP e determinadas pelo juiz a Negromonte, estão a “proibição de deixar o país, de mudar de endereço sem autorização deste Juízo, obrigação de entregar o passaporte no prazo de cinco dias (se ainda não tiver feito isso) e de comparecer a todos os atos do processo, tanto na investigação quanto na eventual ação penal, mediante intimação por qualquer meio, inclusive telefone”.

      O juiz ressaltou que, apesar da decisão pela soltura, há “prova, em cognição sumária, de que Adarico Negromonte Filho teria participado do grupo criminoso dirigido por Alberto Youssef dedicado à lavagem de dinheiro e ao pagamento de propina a agentes públicos, forçoso reconhecer que o papel era de caráter subordinado, encarregando-se de transportar e distribuir dinheiro aos beneficiários dos pagamentos”.

      Segundo Moro, as provas estão associadas ao depoimento de testemunhas e a mensagens telemáticas em que Negromonte é citado como emissário de Yousseff e responsável pela entrega do dinheiro do grupo criminoso investigado na Lava Jato.

      A decisão deve ser entregue nas próximas horas às autoridades policiais, com ciência do Ministério Público e da defesa de Adarico Negromonte. Tão logo isso ocorra, ele será posto em liberdade.

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