Justiça proíbe mentira de Richa sobre remuneração de professores estaduais
O juiz Guilherme de Paula Rezende, da 4ª Vara da Fazenda Pública da Região Metropolitana de Curitiba, determinou a retira do ar da matéria veiculada pela Agência Estadual de Notícias que comparava os salários de professores do Estado ao de prefeitos do interior; na matéria, a equipe do governador Beto Richa (PSDB) usou números distorcidos para tentar passar a ideia de que os professores da rede pública estadual de ensino ganham altos salários
Blog do Esmael - O juiz Guilherme de Paula Rezende, da 4ª Vara da Fazenda Pública da Região Metropolitana de Curitiba, determinou a retira do ar da matéria veiculada pela Agência Estadual de Notícias que comparava os salários de professores do Estado ao de prefeitos do interior.
Na matéria, a equipe do governador Beto Richa (PSDB) usou números distorcidos para tentar passar a ideia de que os professores da rede pública estadual de ensino ganham altos salários e estariam “chorando de barriga cheia” ao pleitearem a reposição de 8,17% na data-base em maio, como manda a lei.
Segundo o presidente da APP-Sindicato, Hermes Leão, os valores divulgados foram manipulados. “Eles representam promoções, progressões, benefícios acumulados e não pagos. Foi a luta da categoria e as duas greves desse ano que garantiu o pagamento desses atrasados. É de uma covardia sem limite usar esses contracheques para justificar altos salários”, completou o professor Hermes.
A realidade é que o governo Beto Ricah paga os maiores salários do país ao secretariado e dirigentes de empresas públicas do estado. No entanto, essas informações não estão à vista no Portal da Transparência.
Mesmo com a determinação judicial, o governador manteve o ataque aos professores, mas desta vez utilizando mensagem apócrifa, chamando a retirada da matéria do ar de “censura” por parte da APP-Sindicato, autora do processo que resultou na liminar.
A nota distribuída por e-mail é assinada por “Paraná de Todos”, mas o site referente ao endereço está fora do ar. Essa prática vem sendo utilizada desde a campanha eleitoral do ano passado por um grupo de cibertucanos ligados ao Palácio Iguaçu chamado “Tenda Digital”.
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