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      Lava Jato: em quatro ações, propinas chegam a R$ 200 mi

      No despacho em que decretou a prisão preventiva do lobista João Augusto Rezende Henriques, apontado como operador do PMDB no esquema, o juiz Sérgio Moro afirmou que em apenas quatro ações criminais já julgadas na Operação Lava Jato foram identificados pagamentos de R$ 200.595.035,94 em propinas relativas a contatos nas diretorias de Abastecimento e de Serviços da estatal; montante envolve contratos da Camargo Correa e a OAS

      No despacho em que decretou a prisão preventiva do lobista João Augusto Rezende Henriques, apontado como operador do PMDB no esquema, o juiz Sérgio Moro afirmou que em apenas quatro ações criminais já julgadas na Operação Lava Jato foram identificados pagamentos de R$ 200.595.035,94 em propinas relativas a contatos nas diretorias de Abastecimento e de Serviços da estatal; montante envolve contratos da Camargo Correa e a OAS (Foto: Aquiles Lins)
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      Paraná 247 - No despacho em que decretou a prisão preventiva do lobista João Augusto Rezende Henriques, apontado como operador do PMDB na arrecadação de propinas em contratos da Petrobras, o juiz Sérgio Moro afirmou que em apenas quatro ações criminais já julgadas na Operação Lava Jato, foram identificados pagamentos de R$ 200.595.035,94 em propinas relativas a contatos nas diretorias de Abastecimento e de Serviços da estatal. 

      O montante envolve contratos duas das maiores empreiteiras do País, a Camargo Correa e a OAS. Os valores teriam sido recebidos pelo ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, pelos ex-diretores Renato Duque (Serviços), Nestor Cerveró (Internacional) e Paulo Roberto Costa (Abastecimento) e pelo ex-gerente de Engenharia da companhia Pedro Barusco.

      No despacho da prisão preventiva de João Henriques, que disse à Polícia Federal que abriu uma conta na Suíça para realizar o pagamento de propina ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) (leia aqui), Sérgio Moro escreve que intermediaram o pagamento das propinas e se encarregaram da lavagem de dinheiro o doleiro Alberto Youssef, o empresário Júlio Camargo e os lobistas Mário Góes, Adir Assad e Fernando "Baiano" Soares, ligado ao PMDB. Youssef, Camargo, Góes e Baiano são delatores na investigação.

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