Ministro do STF mantém prisão de Cerveró
Teori Zavascki negou pedido de liberdade ao ex-diretor da Área Internacional da Petrobras; na decisão, o ministro explicou que o exame do pedido deve ser feito no mérito da questão; a defesa de Nestor Cerveró alegou que sua prisão foi baseada em presunções de investigados que assinaram acordos de delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato
André Richter - Repórter da Agência Brasil
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quarta-feira 30 pedido de liberdade ao ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró. Na decisão, o ministro explicou que o exame do pedido deve ser feito no mérito da questão. O ex-diretor está em preso em Curitiba desde janeiro, quando foi preso por tentar ocultar seu patrimônio, segundo investigadores da Operação Lava Jato.
No habeas corpus apresentado ao Supremo, a defesa de Cerveró alegou que a prisão do ex-diretor, determinada pelo juiz federal Sérgio Moro, foi baseada em presunções de investigados que assinaram acordos de delação premiada com a força-tarefa que investiga os desvios de recursos na Petrobras. Os advogados reforçaram que Cerveró sempre esteve à disposição da Justiça para dar esclarecimentos e que não fez transações ilegais com seus imóveis para ocultar o patrimônio.
No mês passado, Cerveró foi condenado por Sérgio Moro a 12 anos, três meses de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na ação penal na qual é acusado de receber propina em contratos para compra de navios-sondas pela Petrobras. Em maio, Cerveró havia sido condenado a cinco anos de prisão por lavagem de dinheiro pela compra de um apartamento, depois da ocultação e dissimulação de valores oriundos do pagamento de propina.
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