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Moro cita influência política de Cunha para negar transferência para Brasília

O juiz federal Sérgio Moro negou nesta segunda-feira (20) o pedido do deputado cassado Eduardo Cunha para ser transferido para Brasília ou para o Rio de Janeiro; "Sua influência política em Curitiba é certamente menor do que em Brasília ou no Rio de Janeiro. Mantê-lo distante de seus antigos parceiros criminosos prevenirá ou dificultará a prática de novos crimes e, dessa forma, contribuirá para a apropriada execução da pena e ressocialização progressiva do condenado", diz o magistrado

O juiz federal Sérgio Moro negou nesta segunda-feira (20) o pedido do deputado cassado Eduardo Cunha para ser transferido para Brasília ou para o Rio de Janeiro; "Sua influência política em Curitiba é certamente menor do que em Brasília ou no Rio de Janeiro. Mantê-lo distante de seus antigos parceiros criminosos prevenirá ou dificultará a prática de novos crimes e, dessa forma, contribuirá para a apropriada execução da pena e ressocialização progressiva do condenado", diz o magistrado (Foto: Aquiles Lins)

Paraná 247 - O juiz federal Sérgio Moro negou nesta segunda-feira (20) o pedido do deputado cassado Eduardo Cunha para ser transferido para Brasília ou para o Rio de Janeiro.

"Não é conveniente a transferência definitiva do condenado para Brasília ou para o Rio de Janeiro, considerando o modus operandi da prática de crimes pelo condenado, com utilização de sua influência política para obtenção de vantagem indevida mediante corrupção", diz o magistrado em seu despacho.

Condenado a 15 anos e quatro meses de prisão, pelos crimes de corrupção passiva, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, Cunha deve continuar preso no Complexo Médico-Penal (CMP) em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. 

No despacho desta segunda-feira, Moro reforça que não há motivo para mudar a sua decisão anterior e justifica a permanência de Cunha dizendo que, em Curitiba, a influência política do deputado cassado é menor do que nas outras capitais.

Isso, conforme o juiz federal, pode prevenir ou dificultar a prática de novos crimes.

"Sua influência política em Curitiba é certamente menor do que em Brasília ou no Rio de Janeiro. Mantê-lo distante de seus antigos parceiros criminosos prevenirá ou dificultará a prática de novos crimes e, dessa forma, contribuirá para a apropriada execução da pena e ressocialização progressiva do condenado", acrescenta Moro.