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      Moro mantém Vaccari preso por doações oficiais

      Juiz da Lava Jato decidiu manter preso o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto; no despacho ele se refere às doações oficiais ao PT como "propina" e admite que ele não recebia para ele, mas sim para o PT; segundo Sérgio Moro, não houve "alteração relevante do quadro probatório" que ensejou a prisão de Vaccari, que é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro; ele menciona delações premiadas de cinco colaboradores para determinar a manutenção da detenção preventiva    

      Juiz da Lava Jato decidiu manter preso o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto; no despacho ele se refere às doações oficiais ao PT como "propina" e admite que ele não recebia para ele, mas sim para o PT; segundo Sérgio Moro, não houve "alteração relevante do quadro probatório" que ensejou a prisão de Vaccari, que é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro; ele menciona delações premiadas de cinco colaboradores para determinar a manutenção da detenção preventiva     (Foto: Aquiles Lins)
      Aquiles Lins avatar
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      Paraná 247 - O juiz federal Sérgio Moro decidiu manter preso o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. Segundo o magistrado, não houve "alteração relevante do quadro probatório" que ensejou a prisão de Vaccari, que é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro.

      Em decisão tomada na segunda-feira, Sergio Moro menciona delações premiadas de cinco colaboradores para determinar a manutenção da detenção preventiva do petista.

      O despacho de Moro responde à petição do advogado Luiz D'Urso, que no fim do mês passado apresentou pedido de reconsideração da preventiva à 13ª vara criminal em Curitiba. Para o defensor, os repasses que totalizam R$ 583 mil feitos por Vaccari à sua mulher, Giselda Rousie de Lima, entre 2008 e 2014, são compatíveis com a renda bruta do ex-tesoureiro no mesmo período, declarada à Receita Federal em R$ 3,4 milhões.

      O juiz rebateu o argumento da defesa. "Embora o fato seja possível, é de se questionar, quanto à explicação da suposta origem e como também efetuado pelo MPF [Ministério Público Federal] o motivo de não se ter optado por transferências bancárias conta a conta, muito mais seguro do que a movimentação de valores em espécie", afirmou no despacho.

       

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