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MPF diz a Moro que obteve acesso ao sistema de propinas da Odebrecht

Ministério Público Federal informou ao juiz Sérgio Moro que conseguiu acesso aos sistemas Drousys e My Web Day, utilizados pela Odebrecht para gerenciar a contabilidade paralela e o pagamento de propinas, no último dia 8 de agosto; o órgão diz ter recebido cinco discos rígidos com cópias forenses fornecidas pelas autoridades da Suíça; a informação foi anexada ao processo contra Lula; defesa do ex-presidente vem pedido a Moro acesso ao sistema que os advogados asseguram não ter o nome do petista

Ministério Público Federal informou ao juiz Sérgio Moro que conseguiu acesso aos sistemas Drousys e My Web Day, utilizados pela Odebrecht para gerenciar a contabilidade paralela e o pagamento de propinas, no último dia 8 de agosto; o órgão diz ter recebido cinco discos rígidos com cópias forenses fornecidas pelas autoridades da Suíça; a informação foi anexada ao processo contra Lula; defesa do ex-presidente vem pedido a Moro acesso ao sistema que os advogados asseguram não ter o nome do petista (Foto: Paulo Emílio)
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Paraná 247 - O Ministério Público Federal (MPF) informou ao juiz Sérgio Moro que conseguiu acesso aos sistemas Drousys e My Web Day, que eram utilizados pelo grupo Odebrecht para gerenciar a contabilidade paralela e o pagamento de propinas por parte da empresa.

O MPF assegura ter recebido cinco discos rígidos com cópias forenses fornecidas pelas autoridades da Suíça, que estavam hospedadas em um servidor daquele país.

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A informação foi anexada ao processo contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que trata de supostas vantagens indevidas que teriam sido recebidas por ele com a compra de um imóvel para a construção da sede do Instituto Lula e uma cobertura vizinha ao apartamento onde mora, em São Bernardo do Campo.

Nesta semana, os advogados de Lula afirmaram que os procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato disseram que a Odebrecht teria usado recurso do Setor de Operações Estruturadas, que ficou conhecido como o departamento de propina da empreiteira, para beneficiar o ex-presidente, contudo, sem que o "caminho do dinheiro" fosse indicado.

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Ainda de acordo com o MPF, o material está sendo avaliado pela Secretaria de Pesquisa e Análise da Procuradoria Geral da República. A força tarefa, porém, disse que a ação que envolve a compra do imóvel para o Instituto Lula não foi realizada com nenhuma informação obtida por meio do sistema My Web Day.

Os advogados de Lula já pediram mais de uma vez a Moro acesso ao sistema e também a anulação da ação. Caso isso não fosse possível, a defesa pediu que ela fosse paralisada à espera da conclusão das investigações sobre o sítio de Atibaia, cuja propriedade é atribuída ao ex-presidente, e que tramitam no Supremo Tribunal Federal.

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Na última resposta aos advogados de Lula, Moro disse que a defesa deveria ter "fé" na palavra do Ministério Público, que afirmava não ter tido acesso ao sistema de propinas.

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